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quarta-feira, 12 de março de 2014

FÍGADO - HEPATITE - CIRROSE

FÍGADO
ÓRGÃO DA MUDANÇA
FORÇA AGRESSIVA


O fígado é o maior órgão do corpo. Está localizado na parte superior da cavidade abdominal. Uma de suas funções consiste na produção da bile.
As atividades indiretas do fígado consistem na sintetização dos elementos necessários à coagulação e à desintoxicação sangüínea. Esta última é feita graças à absorção e remoção de bactérias e corpúsculos estranhos ao sangue.
A moderação é a condição de fundamental importância para o bom funcionamento do fígado. Os excessos no plano físico ocorrem com o uso demasiado de gorduras, álcool e drogas. Essa atitude tem sua origem na falta de respeito a seus próprios limites, o que leva aos já conhecidos complexos de superioridade e de inferioridade.
O bom senso é fator primordial para o perfeito funcionamento do fígado. Ele sempre desempenhará bem suas funções na medida em que formos moderados e comedidos diante dos fatos que ocorrerem à nossa volta.
Perceba como anda seu humor. Você se altera com freqüência diante das diferentes situações? A alteração do humor interfere diretamente na função metabólica do fígado. Encarar serenamente uma situação difícil, sem dramatizar os fatos, torna as coisas mais leves e fáceis de serem digeridas. Esse comportamento facilita a decomposição dos alimentos em nosso corpo, até mesmo os mais pesados, como a gordura.
As pessoas dramáticas, ao alardearem tudo que lhes acontece, tornam as coisas mais difíceis de serem resolvidas, dificultando a função do fígado em metabolizar elementos mais complexos.
Sua capacidade de desintoxicação do sangue está diretamente relacionada à capacidade do indivíduo em discernir e avaliar o que ocorre à sua volta, ou seja, na distinção entre o que lhe é útil e o que não lhe serve, entre o que lhe proporciona prazer e alegria e aquilo que lhe provoca desconforto.
O fígado é um órgão que gera, distribui e controla o suprimento de energia do corpo, modulando a força vital. Ao sentirmos uma perda em nosso entusiasmo pela vida, sentiremos também uma redução do apetite. Tudo que resultar em vitalidade será por nós evitado. Esse padrão de comportamento pode provocar a anemia ou mesmo distúrbios de coagulação sangüínea, levando a freqüentes hemorragias.
Nosso organismo tem grande facilidade de adaptação a novas condições, sejam elas climáticas ou alimentares. Essa capacidade é grandemente prejudicada nas pessoas que não possuem essa mesma facilidade com relação a situações novas. Para elas, as mudanças são acompanhadas de desarranjos gastrointestinais ou mesmo de outras alterações metabólicas, principalmente do fígado. Portanto, rejeitar o novo e não saber extrair o melhor da situação prejudica a função desse órgão de absorver e eliminar corpúsculos estranhos ao sangue.
Possui também uma grande capacidade de regeneração, qualidade intensificada em pessoas mais flexíveis às mudanças e com maior facilidade em se refazerem a partir de situações difíceis.
O fígado é a principal víscera produtora da energia agressiva. A agressividade é a nossa condição de conquista em determinadas circunstâncias. É a nossa capacidade de imposição na vida, necessária para mantermos nossa integridade e permanecermos em harmonia com nossa natureza íntima. Ela corresponde à firmeza de caráter ao manter os pontos de vista e conquistar os espaços que pretendemos no meio em que vivemos.
A agressividade não resulta necessariamente em violência. Esta surge quando a reprimimos em diversas situações, até o ponto em que explodimos, provavelmente contra alguém que está longe de ser o pivô de nossa revolta, mas foi eleito por nós. E a "gota d'água" que transbordou.
Com firmeza e determinação conquistamos nossos espaços, mantendo o poder sobre qualquer situação, sem a menor necessidade do uso da violência. A determinação, somada com energia agressiva, resulta invariavelmente na conquista de quaisquer objetivos, sem nos deixar contagiar com pressões do meio. Ela nos permite explorar novos horizontes ou mesmo manter o que já conquistamos na vida.
A negação da agressividade provoca a raiva. Ela surge quando contemos a força agressiva e negamos nossa capacidade de agir. A raiva é o instinto básico que mobiliza as forças agressivas ou destrutivas, tão logo nossa integridade moral e física seja ameaçada. Essas forças podem ser mantenedoras da vida ou, por outro lado, as iniciadoras do processo de autodestruição.
A manutenção da vida se dá por intermédio da destruição do alimento pelo processo da digestão. Analogamente, essa manutenção também é conseguida com a destruição de todas as situações que possam pôr em risco nossa integridade moral ou física.
Ê com a energia da raiva que nos impomos diante das contrariedades. É com ela que evitamos a invasão de idéias ou sugestões contrárias ao nosso interesse. E é também por meio dela que, se acharmos necessário, demonstramos toda a nossa vitalidade por intermédio do uso da força física.
Ao brigarmos para defender tudo que queremos, pensamos ou sentimos, fazemos uso dessa energia, mobilizando nossos instintos básicos e nossa vitalidade para a destruição daquilo que sentimos como ameaça. Muitas vezes essas forças primárias são verdadeiras alavancas para conquistas e, conseqüentemente, para nosso crescimento interno.

Quando não aceitamos a raiva que sentimos, fazemos mal uso dessa força. Assim, a raiva produzida é direcionada a algum alvo. Esse alvo podem ser as pessoas à nossa volta — com quem nos tornamos ríspidos e agressivos, mesmo que não tenham nenhuma relação com aquilo que provocou esse sentimento — ou nós mesmos. No caso da raiva direcionada contra nós, passaremos a nos sentir arrasados e vitimados pela situação criada.

No entanto, ao usarmos essa energia primária contra nós mesmos, estaremos nos valendo de sua utilização destrutiva ao organismo. Inicia-se aí um processo de alteração metabólica, resultando em doenças nos órgãos da digestão ou mesmo em outros órgãos que possuam relações metafísicas com as situações não exteriorizadas que nos causam desconforto.
A sensação básica da raiva independe de nossa vontade consciente. Ela é resultante da agressividade não expressa e nasce em nós com a função de destruir os bloqueios que impedem os impulsos agressivos mantenedores da integridade.
A raiva surge com muita freqüência quando esperamos que a vida e as pessoas correspondam àquilo que idealizamos. Evidentemente isso significa frustração.
Como temos por hábito reagir com agressividade às contrariedades, passamos a odiar tudo aquilo que contraria uma ordem preestabelecida. Quando esse sentimento não é expresso, passamos apenas a reclamar da situação. A reclamação é a manifestação autodestrutiva da raiva, gerando uma atmosfera contagiante de negativismo.

A atitude queixosa demonstra o mal uso de uma energia produzida para se impor na situação. Queixar-se é tentar se convencer daquilo que não sente em seu íntimo, para justificar sua má atuação em um acontecimento.
Também reclamamos quando nos sentimos ameaçados. Reagimos imediatamente, produzindo uma força destrutiva, que é contida naquele momento, sendo posteriormente dirigida pela reclamação, com que inconscientemente buscamos destruir tudo aquilo que consideramos ameaçador.
E comum em quem reclama não fazer nada de construtivo. Ao contrário, é uma maneira de lançar uma força destrutiva por meio da verbalização aos outros. Isso mostra um mau direcionamento dessa força, que não é lançada para solucionar a situação, mas sim para complicar. A pessoa que reclama se torna amarga e odiosa. A maneira que encontra para se desvencilhar disso é por meio da reclamação, produzindo uma energia pesada e amargurada.


HEPATITE
RESISTÊNCIA AO NOVO GERANDO BLOQUEIO DO FLUXO NATURAL DE ATUAÇÃO NA VIDA

A hepatite é o processo inflamatório do fígado caracterizado pela morte difusa ou irregular das células hepáticas.
A hepatite tem suas raízes na dificuldade de algumas pessoas em aceitar as mudanças, em permitir que situações novas entrem em seu mundo. A resistência em largar aquilo que já não lhe serve mais acaba por causar, por vezes, um enorme conflito, geralmente acompanhado da raiva. Pode-se dizer que o medo do novo leva-as a bloquear seu fluxo natural nessa nova fase da vida. A negação da força necessária para se impor diante das situações novas provoca a morte irregular das células hepáticas. Trata-se de um comportamento típico dos indivíduos medrosos.
O medo, como uma forma de rejeição à vida, leva-os a sentirem-se "coitados". Sentem-se lesados ao menor sinal de mudança. Sua grande dose de mimo os mantém despreparados para enfrentar as situações novas do cotidiano.

A hepatite expressa a irritação de uma pessoa mimada quando as coisas não ocorrem como ela quer. O mimado nega fazer por si e quer que os outros o acompanhem ou façam por ele. A resistência na cooperação mútua é também um traço predominante na personalidade das pessoas que desenvolvem o processo inflamatório do fígado.


CIRROSE
AUTODESTRUIÇÃO

A cirrose se refere a uma fibrose ou cicatrização resultando na formação de nódulos. Na cirrose, o fígado pode apresentar-se aumentado ou reduzido em seu tamanho.
Surge quando a agressividade é direcionada contra a própria pessoa. Quando nos sentimos enfurecidos e não exteriorizamos o que estamos sentindo, provocamos imediatamente a inversão da raiva contra nós mesmos. O uso da agressividade ocorre quando ficamos do lado dos outros, portanto contra nós. Ao nos posicionarmos contra nossos valores e a favor dos outros, colocamo-nos para trás, arrasando-nos diante de quaisquer situações. No momento em que nos sentimos o pior dos piores, damos início a um processo autodestrutivo.
Quando nos punimos, desencadeamos uma degeneração orgânica, quer seja por meio de um vício, por exageros alimentares ou mesmo pela ingestão de qualquer elemento nocivo ao corpo. A expressão do processo destrutivo afeta diretamente o fígado, berço de nossa agressividade. É freqüente encontrarmos pessoas inibidas frente a situações em que não conseguem expor sua raiva. São momentos como esses que determinam o quanto cedemos às pressões, contendo assim todo o nosso fluxo de agressividade que resultaria na solução do problema. Isso ocorre por mantermos viva dentro de nós uma figura castradora, representada por alguém que pode até mesmo não fazer parte de nosso convívio atual, mas ocupou importante papel em nossa vida.
Ainda que você sinta que essa sensação, trazida provavelmente da infância, possa estar lhe reprimindo, convido você a tomar parte nessa viagem ao passado.

Lembre-se do quanto você se intimidava diante da autoridade de uma pessoa que representava muito para você. Agora recorde um fato presente em que você conteve sua agressividade. Sentiu? A sensação foi a mesma. O que se verificou é que ainda hoje você nega seus impulsos e se reprime, da mesma forma que agia em épocas remotas.
A pessoa se deixa dominar porque dá mais importância aos outros do que a si, delega a eles o poder de fazê-la feliz. Espelha-se nos outros, negando sua natureza íntima. Torna-se dependente da opinião alheia. Não se aprova nem se permite ser o que é.
O elo que nos une a essa pessoa só existe porque ainda esperamos dela a consideração e a aprovação que jamais teremos. Só seremos respeitados quando tivermos exercitado o respeito próprio e a autoconsideração.
O processo autodestrutivo relacionado à cirrose torna-se claro no alcoolismo. Sentindo-se preso e sufocado, o alcoólatra usa toda a sua agressividade contra si próprio, iniciando um processo de desvalorização. Ele não tem consciência clara do quanto sufocado ainda se encontra. Tenta fugir das inadequações por meio da pseudoliberação que o álcool lhe proporciona. É de praxe um alcoólatra contar mentiras. Elas são tentativas de efetivar um sonho de adequação ao meio, por sua vez muito diferente da realidade que traz consigo.
O alcoólatra tem uma acentuada dose de orgulho, o que torna difícil para ele aceitar as condições internas. A fuga por meio da bebida mostra o despreparo para enfrentar dificuldades e se impor sobre o meio.
Ele ironiza a situação por não querer fazer parte dela. Luta tentando ser diferente, mas não consegue romper as amarras que o tornam igual às pessoas. No entanto, sua maior luta é contra si mesmo.
Sua capacidade de se impor frente às dificuldades é usada contra si, arrastando-se a um processo de autodestruição moral e física.
As pessoas que convivem com alcoólatras são agredidas direta ou indiretamente por suas atitudes. Esse convívio é bem compreendido se tomarmos como base a atração que existe entre eles. Apesar de terem comportamentos opostos diante da vida, ambas represam sua agressividade.

O alcoólatra, de um lado, quer romper com a sociedade, "avacalhando-se" diante dela no intuito de rebelar-se contra as normas impostas pelo meio. Do outro lado, as pessoas que o cercam fazem questão de serem "certinhas" para provarem que são capazes. Elas não se impõem naturalmente na vida e possuem tendência a usar sua agressividade contra si próprias.
Essa atitude provoca a degeneração lenta e gradual do fígado. As marcas dessa autopunição são expressas como cicatrizes nesse órgão, interferindo na função e em seu volume.


Metafísica da Saúde Vol. 1

DORES NA REGIÃO LOMBAR




Vértebras lombares- Problemas com elas significam contradições nos sentimentos e aparecem em pessoas que, ao mesmo tempo em que precisam do amor, recusam-no por necessitar de liberdade e da sua individualidade. Mostram indecisão quanto à posição que deve ser tomada em seu relacionamento amoroso e duvidas quanto aos seus sentimentos.
 A região lombar também significa dificuldade financeira, insegurança quanto ao futuro profissional e insegurança quanto a contas a pagar no futuro.
Outra explicação para problemas nesta área está ou no bloqueio dos prazeres sexuais ou no seu extremo oposto (abuso sexual). O fato de não conseguir tomar decisão e  arrastar problemas sentimentais por muito tempo faz com que a pessoa sinta raiva de
si mesma. Essa inflexibilidade amorosa é responsável pelas dores lombares, desvios tipicos (hiperlordose) e faz essa região tornar-se rígida e dolorida. As pessoas que não se dobram docilmente para as outras enrijecem esta região

Cristina Cairo- Linguagem do corpo

PROBLEMAS NA BEXIGA - CISTITE - URETRITE

Apego às complicações do passado, frustração e vitimismo.



Quando um desejo ardente não for realizado, surge a frustração. A pessoa frustrada se rebela contra si mesma, definindo-se como incapacitada. Baseada nos insucessos do passado, ela pensa que jamais alcançará seus objetivos, mergulhando num ESTADO de derrotismo que consome sua capacidade realizadora e potencial criativo.
O apego às confusões vivenciadas no relacionamento figura entre as principais causas metafísicas das doenças que afetam a bexiga, mesmo sentindo-se mal com as lembranças dos fatos ruins; vivenciados nas relações afetivas, as pessoas resistem em se desprender desses fatores nocivos ao relacionamento, comprometendo a harmonia interior, conseqüentemente, criando conflitos na convivência presente. Os constante e a tristeza invade seu "coração", comprometendo sua capacidade de amar e se relacionar.

De acordo com essa atitude, pode-se dizer que o principal causador de sua infelicidade presente não são exatamente as experiências ruins vivenciadas; elas apenas desencadearam uma condição interna deplorável. O fato da pessoa ficar remoendo os sofrimentos do passado é o que a faz infeliz.

Não adianta sentir-se vítima e injustiçada pelos tormentos vividos quando, na verdade, a pessoa se tornou vítima do seu próprio apego aos fatos ruim que fizeram parte de sua trajetória de vida.

Portanto, para conquistar a felicidade e recuperar a saúde da bexiga é preciso sair dessa atmosfera de sofrimento que a pessoa carrega em seu "coração"; integrar-se com os fatores agradáveis da atualidade. Essa renovação interior é imprescindível para alcançar a sucesso no amor e a realização pessoal na vida.



CISTITE

Irritação com o parceiro ou com as intrigas no lar: traumas sexuais: ou, ainda, culpa pelas atitudes incorretas de um ente querido.

A cistite é uma inflamação das paredes da bexiga. É causada pela invasão de bactérias pelo canal da uretra. Geralmente ocorre após a relação sexual. Os sintomas mais comuns são queimação ao urinar e presença de pus ou sangue na urina.

Quando a cistite for secundária à relação sexual, no âmbito metafísico pode estar associada ao descontentamento com as atitudes que o parceiro tem apresentado na convivência. O descontentamento com o desempenho familiar que o parceiro tem apresentado gera um grau de irritação que é reprimido, provocando a somatização em forma de cistite.
Esse é o fator interno mais freqüente nos casos de cistite. De alguma forma a pessoa se sente agredida na intimidade do lar. Geralmente isso ocorre porque ela ainda não aceitou as características do outro. Insiste em mudar o jeito de ser daqueles que compartilham de sua vida afetiva. Por isso, irrita-se com tanta freqüência.

E preciso admitir as características de cada um e encontrar ama maneira de não se prejudicar tanto com a postura do outro, evita uma série de intrigas na convivência, bem como freqüente desconforto e irritação. E uma questão de respeito ao outro, sem precisar agredir a si mesmo. Para alcançar esse objetivo é necessário administrar alguns detalhes da convivência e proceder de forma a não ser tão afetado pelo comportamento do outro.

O que dificulta à pessoa proceder dessa maneira são suas ilusões e fantasias de ter uma relação ideal. Mesmo se chocando com as diferentes reações do parceiro, insiste em alimentar suas próprias fantasias, passando a viver iludida e constantemente irritada com o outro.
A irritação não expressa deixa a pessoa ainda mais inconformada com as atitudes do outro. À medida que ela começa a ar o desconforto com o comportamento alheio atenua sua irritação e se aproxima da solução. Falar acerca daquilo que a incomoda contribui para um consenso entre o casal, harmonizando o relacionamento.


Além desses fatores da convivência, a cistite, metafisicamente, pode surgir numa pessoa que teve algum contato íntimo traumático. Sem despojar-se das sensações ruins de uma relação dessa natureza, mesmo ela estando com quem gosta ou com alguém que para ter prazer, acaba sentindo-se mal depois do relacionamento. Apesar de ter sido uma boa relação, há um certo desconforto, que é fruto da projeção da experiência traumática.

Para que essa pessoa não seja freqüentemente acometida pela cistite após suas relações sexuais, ela precisa desprender-se das sensações desagradáveis que ainda repercutem na sua intimidade; dificultando o prazer. Se o seu parceiro ajudar, sendo compreensivo e carinhoso, vai favorecer no processo de desprendimento das sensações ruins atreladas a sua sexualidade. Para obter a colaboração do parceiro é necessário ser sincera e expor seus sentimentos.
Dividir com o parceiro as dificuldades encontradas na intimidade facilita o desbloqueio e a liberação do prazer, contribuindo para um bom desempenho sexual, o que intensifica o prazer de ambos.

Outra causa metafísica da cistite é sentir-se responsável pelos erros cometidos pela pessoa amada. Do mesmo modo que a cistite, fisiologicamente, pode surgir sem o contato sexual, existem alguns casos que não se enquadram nas causas metafísicas apresentadas anteriormente.

Trata-se de alguém que assumiu a responsabilidade pela vida de um ente querido, levando isso às últimas conseqüências. Como uma mãe que se sente responsável pelo caminho que seu filho vai trilhar na vida; ao deparar-se com os erros que ele comete, facilmente sente-se culpada pelo mal procedimento do filho. Geralmente, quando isso acontece, usa uma frase popular: “onde foi que eu errei?”. Isso demonstra que ela atribui a si o erro cometido pelo filho na vida adulta.


Obviamente é bastante dolorido ver alguém querido se dar mal na vida, principalmente em se tratando de um filho. No entanto, alguém que se sente responsável pelos desacertos do outro agrava ainda mais essa dor. Punir-se por isso é um mecanismo de auto-agressão, causador de profundo abalo emocional, que pode até desencadear o sintoma físico da cistite.

Quem se sente dessa maneira não está considerando ter feito o seu melhor, nem tampouco que não conspirou a favor desses absurdos que o outro comete em sua vida. Ao contrário, orientou-o para uma outra direção. Não seguir suas orientações foi escolha dele após ter-se tornado adulto, manifestando sua própria índole, que suplantou os bons conselhos maternos.


Além disso, quando uma pessoa se pune pelos desacertos de um filho, por exemplo, demonstra que depende do sucesso dele para sua auto-aprovação. A falta de sustentação interna e a baixa auto-estima agravam esse tipo de frustração, pois isso gera a projeção no outro para a sua edificação interior.

Jamais dependa do sucesso alheio como uma condição sine qua non para a sua realização pessoal. Dê o melhor de si para aqueles que estão sob sua tutela - os filhos -, no entanto, admita: cada um será dono de seu próprio destino. Por mais que você se empenhe em produzir neles uma boa conduta, haverá o momento em que vai depender somente deles aplicar seu bom exemplo ou tomar outro caminho na vida. Por isso, faça o seu melhor sempre para não se arrepender depois, nem tampouco se culpar no futuro.


URETRITE

Sentir-se irritado e chateado com as situações ao redor.


A uretrite é uma inflamação do canal da uretra. Ela é mais comum nos homens, haja vista possuírem esse canal mais extenso que o das mulheres.


A concepção metafísica da uretrite é basicamente a mesma da cistite. A diferença está na intensidade da irritação, provocada por fatos ruins que se desenrolam ao redor. Enquanto uma pessoa afetada pela cistite sente-se profundamente abalada, na uretrite os fatos conflitantes geram apenas um desconforto. Os homens não costumam se chocar tanto com as frustrações do ambiente familiar como as mulheres. Elas são mais sensíveis ao comportamento do parceiro, aos desacertos dos entes queridos e às intrigas no lar. Já os homens tendem a não se envolver profundamente com as situações pertinentes à casa; muitos chegam até a ficar alheios ao que se passa ao redor. Além disso, quando se chocam com um comportamento de alguém da família, os homens expressam imediatamente seus sentimentos, dando broncas ou falando sobre sua indignação. Esse comportamento atenua a irritação, por mais que eles se mostrem inflamados e sejam implicantes. Falando, não guardam para si o que sentem. As mulheres, por sua vez, costumam embutir o seu inconformismo, pondo "panos quentes" na situação. Esse comportamento intensifica a irritabilidade.


Por fim, quando uma pessoa for acometida pela uretrite, a concepção metafísica apresentada na cistite contribui para a consciência de seu estado interior, possibilitando-lhe a compreensão daquilo que precisa ser reformulado em seu universo interior para conquistar a saúde do corpo.

Metafísica da Saúde Vol. 2

RINS

Correspondem ao âmbito da parceira.
Capacidade de amar e de se relacionar



São dois órgãos com o formato de feijões, situados um pouco acima da linha da cintura, na parede posterior do abdome, um em cada lado da coluna vertebral.
As atividades renais são indispensáveis ao organismo; elas ocorrem em grande intensidade. A cada minuto, aproximadamente 1/3 do sangue saído do coração flui através dos rins. As substancias residuais extraídas da corrente sanguínea produzem a urina.

Os rins contribuem para a estabilidade do organismo, filtrando o sangue das substâncias químicas de que o corpo não necessita. Exercem controle sobre o volume hídrico do corpo. Promovem a ionização sanguínea e o equilíbrio do ácido/base que mantém o valor do pH do sangue, possibilitando as reações bioquímicas do corpo, que favorecem a produção de energias corporais.

Eles são os principais órgãos que compõem o Sistema Urinário. Metafisicamente, os rins representam o referencial físico da habilidade de se relacionar e vivenciar as experiências afetivas através dos relacionamentos interpessoais, que englobam principalmente o parceiro e os familiares.
O amor estabelece os laços que unem as pessoas, possibilitando a elas se manterem juntas desfrutando de uma vida em comum. O relacionamento estabelece a percepção consciente do sentimento de amor.

O maior referencial do amor no corpo físico não são exatamente os rins, mas sim a glândula do timo, que está localizada no centro do peito. O timo corresponde a uma espécie de "berço da alma". Na região central do tórax é onde brotam os conteúdos mais profundos do nosso ser, em especial o amor. Quando fazemos alguma referência a nós mesmos, costumamos apontar dedo indicador para a área do timo; esse gesto demonstra que esta região do corpo representa uma espécie de foco referencial de si mesmo.

A relação metafísica dos rins com o amor prende-se ao fato de que esse sentimento é responsável por estabelecer os laços afetivos, unindo as pessoas para que elas compartilhem de uma vida em comum. A maneira como as pessoas se relacionam no âmbito da parceria rege as funções renais.
À medida que amamos, estabelecemos um contato com nossos próprios sentimentos. Somos a fonte do amor que sentimos por alguém.

O universo consciente abrange apenas uma pequena parte do nosso ser. Na escalada da consciência rumo à maior percepção de si mesmo, a alma vai desvendando seus potenciais através do mundo externo. Trata-se de um processo por meio do qual a lucidez é a somatória das descobertas adquiridas através das experiências da vida.

Amar possibilita a ampliação dos limites da consciência e a expansão dos horizontes de percepção do nosso próprio ser, aumentando a lucidez. Para que isso ocorra de maneira progressiva é necessário não resistir aos sentimentos; abrir-se para a vida e para as pessoas amadas, sem perder a integridade. Resistir ao amor torna a pessoa limitada, extremamente racional, e compromete o progresso interior.

O sentimento é um significativo conteúdo que também integra o ser com o mundo físico. Quem ama vive melhor. Tudo na vida passa a ter um significado especial.
A presença da pessoa amada intensifica as sensações agradáveis que o amor promove em quem ama; por isso, os amantes procuram estabelecer a convivência para desfrutar dos sentimentos e viver um grande amor.

A maneira como a pessoa se relaciona é determinante para sua felicidade afetiva; conseqüentemente, promove um bom funcionamento dos rins.
O relacionamento consiste em a pessoa sair do seu próprio mundo em busca do universo alheio. Essa trajetória em busca do outro, que é movida por aquilo que sente, faz com que a pessoa descubra a si mesma. Por isso, aquele que se abandona perante seus parceiros ou entes queridos perdem a conexão com sua própria essência, comprometendo o processo de integração consigo mesmo.

Existem ainda algumas particularidades metafísicas acerca do rim direito e do rim esquerdo. Apesar dos dois rins desempenharem as mesmas funções biológicas, existem fatores metafísicos específicos relacionados a cada um deles. Quando uma doença afetar mais um do que o outro, isso revela o foco dos conflitos afetivos que a pessoa apresenta no relacionamento.


RIM DIREITO

Metafisicamente, corresponde à expressão da pessoa na relação afetiva, sua conduta perante o parceiro, bem como a capacidade desse colocar perante aqueles que convivem ao seu lado, agindo de maneira coerente, sendo conciliador e preservando a ternura em seus atos. Saber dosar seus impulsos e administrar suas vontade para preservar a harmonia no relacionamento é uma condição que, além de promover a aproximação com as pessoas queridas e fortalecer laços afetivos, também é saudável para esse rim.

Quando o rim direito for mais afetado por alguma doença, isso representa que o foco do conflito da pessoa está na forma dela agir com seus entes queridos. Falta de respeito à individualidade alheia, falta de consideração e respeito para com aqueles que convivem do seu lado. Geralmente, são pessoas difíceis de se conviver. Costumam ser implicantes, arrumam confusão por nada, criticam praticamente tudo o que os outros fazem.

Algumas pessoas que têm esse rim afetado apresentam um comportamento oposto ao que foi apresentado no parágrafo anterior; elas reprimem sua expressão. Isso acontece por terem se machucado muito por suas atuações desastrosas, como as que foram um citadas acima, que abalaram sua convivência com alguém querido.
O rim direito afetado é indício de uma pessoa frustrada nas relações afetivas. Mediante isso, muitas pessoas projetam-nos outros suas insatisfações, tornando-se impertinentes para com aqueles que as cercam, enquanto algumas reprimem-se, ficando caladas e amarguradas.


RIM ESQUERDO

Metafisicamente, refere-se à relação consigo mesmo. Manter a auto-consideração, uma boa auto-estima, o respeito e o amor próprio são atributos indispensáveis para a edificação de personalidade saudável, contribuindo também para a saúde do órgão.
Outra condição metafísica relacionada ao rim esquerdo é a maneira como a pessoa acolhe aquilo que provém das pessoas queridas. A habilidade para ficar somente com o melhor da relação, desvencilhando-se dos desagrados provocados por aquilo que o outro fala ou faz. Essa atitude também favorece a capacidade de filtragem do rim esquerdo.

Já os problemas que afetam esse órgão metafisicamente estão relacionados com os conflitos internos provocados pelo sentimento de inadequação e pela auto-reprovação. Punir-se pela sua conduta no relacionamento, reprovando seu desempenho, e culpar-se por tudo aquilo que sai errado na convivência é altamente nocivo ao bem-estar, podendo também comprometer as funções desse órgão. Ou ainda, um estado de inquietação por não conseguir desvencilhar-se das críticas provenientes das pessoas amadas; ficar remoendo os desagrados provocados pelos outros. Esses fatores também figuram entre as causas metafísicas das doenças que afetam o rim esquerdo.


PROBLEMAS RENAIS
Dificuldades de relacionamentos

Por trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade para estabelecer vínculos afetivos.
Não se despojar dos conteúdos nocivos da convivência prejudica o relacionamento atual, gerando seqüelas que serão projetadas também nas futuras relações.

O processo somático pode ocorrer quando a pessoa está atravessando uma fase ruim de sua vida afetiva. É quando os conflitos internos oriundos do relacionamento ganham uma proporção muito grande no seu ser.
Em alguns casos, as circunstâncias presentes não justificam tamanho abalo emocional, pois o maior problema está na sua mente. A pessoa vê fora àquilo que existe dentro dela mesma, desenvolvendo a mania de perseguição ou o medo de sofrer no amor.

O principal foco desencadeador dos conflitos e perturbações amorosas é a maneira como as pessoas se relacionam. A dependência do outro e a necessidade de apoio figuram entre as principais causas dos problemas afetivos.

Algumas pessoas demonstram o oposto; adotam uma postura de indiferença ou descaso aos desagrados dos outros, alguns até se mostram inabaláveis ou auto-suficientes, mas na verdade encontram-se intimamente frustrados nas expectativas de um relacionamento afetivo.

Aquele que é apegado torna-se dependente da aprovação parceiro para se sentir bem. Além disso, passa a viver em torno da relação, molda-se de acordo com os padrões e critérios que agradem ao outro, sufocando as características que lhe são próprias. Portanto, quaisquer fatos desagradáveis da vida afetiva causam-lhe profundo abalo emocional.

Para evitar que sua vida se resuma a uma relação afetiva ou que você se defina de acordo com as opiniões alheias, delegando aos outros o poder de fazê-lo feliz ou promover sua auto-estima, é necessário o desapego.

Desapegar-se é libertar-se do outro e dar a si mesmo consideração e respeito. Preservar seus valores internos e reconhecer os potenciais latentes no ser. Isso fará com que a pessoa tenha melhores condições para lidar com as divergências do relacionamento e não se abale tanto com as confusões do lar.

Por fim, se a união não se consolidar, seja através de uma separação ou morte de um ente querido, a pessoa terá a consistência necessária para sobreviver a um abalo dessa natureza. Caso contrário, o fim de uma relação representará uma catástrofe que poderá arrastá-la para a depressão ou até mesmo às drogas.

A fundamentação em si mesmo é extremamente importante para que a pessoa não compense suas lacunas interiores, apresente somatização desse quadro emocional, afetando as funções renais, ou ainda, se torne dependente dos outros, nem tampouco recorra a subterfúgios como a droga e outros males sociais, entre eles a arrogância e prepotência.

Um outro fator que causa conflitos no relacionamento é a tentativa de impor regras na convivência, ser muito criterioso com aqueles que convivem do seu lado. Pessoas assim não têm habilidade para acatar as necessidades do outro e preservar a harmonia entre o casal; falta-lhes flexibilidade para conceber a individualidade alheia. São exigentes e querem impor condições para o amor.

Essa postura gera uma série de conflitos no relacionamento, dificultando o fluxo do sentimento. E preciso aprimorar a maneira de se relacionar para sanar os conflitos afetivos.
Quando o sentimento não flui com naturalidade, sendo bloqueado pelo apego ou reprimido pelas cobranças, etc., o amor pode converter-se em ódio. Pode-se dizer que quando uma pessoa odeia é porque já existiu muito amor vertendo nela.

O ódio provoca a revolta, mobilizando as forças agressivas para a violência. Dominada pelo ódio, a pessoa se transforma. A vida passa a ser recheada de sucessivas desforras contra inimigos reais ou imaginários. Qualquer situação confusa é um indicador de problemas, que põe a pessoa em alerta. Ela vive em constante atrito com os outros ou com seus próprios pensamentos, contrários a seus anseios.

Quem odeia torna-se áspero e rancoroso. Menospreza aqueles que estão a sua volta, deixando transparecer seu orgulho, a inveja e até mesmo a crueldade.
O instinto de crueldade surge naquele que cultiva o ódio "em seu coração". Sob o domínio dos impulsos hostis, a pessoa não observa que seus atos não atingem somente os outros, como também prejudicam a ela mesma. O maior prejudicado pelo mal é quem o pratica. Aparentemente seus golpes são dirigidos aos outros, mas com o tempo a pessoa compreenderá que o fato de ter estagiado na maldade deteriorou a sua integridade e impediu seu progresso interior.

Quem é alvo da maldade, por sua vez, sofre algum tipo de transtorno, mas consegue superar. O mal do outro só irá gerar grandes prejuízos na sua vida se ele também acionar seus impulsos maldosos. Uma maneira discreta das pessoas entrarem nessa esfera é a vingança. Quem se vinga, também torna-se maldoso, conseqüentemente, prejudica-se.
Os gestos maldosos abalam a felicidade própria e do outro, Criticar, xingar, caluniar, acusar, mentir, amedrontar, punir ou bater deterioram os laços afetivos, podendo até provocar desvios de personalidade e rebeldia. Há momentos na convivência que exigem firmeza e determinação, porém não é necessário tornar-se rude, nem tampouco perder a ternura e a docilidade.
O orgulho é uma condição muito freqüente nas pessoas a afetadas pelos problemas renais.

Essencialmente, o orgulho representa uma ruptura que impede a integração harmoniosa com as pessoas que compartilham de sua vida. Existem duas maneiras de manifestar o orgulho: a mais conhecida é a da pessoa que assume uma falsa superioridade, menosprezando os outros para se promover diante daqueles que compartilham de uma mesma situação.

Essa face do orgulho promove a competição. O orgulhoso vive competindo para se sobressair perante os demais. Essa atitude, além de prejudicar a harmonia do ambiente, enfraquece aqueles que o rodeiam. A vitória obtida por meio do prejuízo causado aos outros não é algo sadio, nem tampouco edifica alguém. A falsa consistência obtida pelo aparente vitorioso não perdura, necessitando de novos momentos de destaque perante os outros para sustentar a falsa imagem de forte e poderoso.

Outra forma de orgulho é a das pessoas que rompem consigo mesmas para atender à solicitação dos outros. A ruptura do elo consigo mesmas representa não preservar seus valores internos, não praticar suas vontades e sua força expressiva. Essa conduta faz com que a pessoa tenha uma baixa auto-estima, passa a viver em função daqueles que estão a sua volta.
Essa postura muitas vezes é interpretada como humildade, na verdade a pessoa não preserva sua integridade, deteriorando sua personalidade, moldando-se de acordo com o meio que vive.
O orgulho é sempre prejudicial, pois impede o fortalecimento do todo e enfraquece o indivíduo.
Existe um fator orgânico dos rins que corresponde a uma realidade na vida afetiva.
Quando um rim precisa ser removido pela prática cirúrgica, o outro se expande para suprir sua ausência. Basta 1/3 (um terço) da quantidade total de unidades funcionais de um rim (os néfrons) para manter a sobrevivência humana. Uma pessoa consegue sobreviver bem somente com um rim.
Analogamente a isso, se em algum momento da nossa vida nos encontrarmos sozinhos, sem alguém para amar e nos relacionarmos, isso não representa que está tudo acabado. A falta de alguém para compartilhar do dia-a-dia exige que nos empenhemos um pouco mais; no entanto, conseguimos suprir as necessidades existenciais. Além disso, um período sozinhos poderá ser muito produtivo na reformulação interior e aprimoramento dos critérios adotados para os relacionamentos afetivos.


CÁLCULOS RENAIS
Apego às complicações afetivas.
Cultivar mágoas e criticar excessivamente os entes queridos.


Os cálculos são compostos principalmente de minerais, que geralmente se alojam no interior dos rins. Os menores, porém, deslocam-se para o ureter (tubo que conduz a urina do rim à bexiga). Eles podem se desenvolver também no interior da bexiga, onde chegam a atingir tamanhos consideráveis.
A presença de cálculos provoca irritações nas paredes do órgão onde estão alojados, predispondo-o às infecções. E comum a presença de sangue na urina. Quando eles se deslocam, dão origem às cólicas renais.

No âmbito metafísico, a pessoa afetada pela formação de cálculo nos rins ou bexiga é alguém com dificuldades para se relacionar. Ela não se desprendeu dos problemas vivenciados nos antigos relacionamentos ou dos que fizeram parte do passado da família; projeta isso naqueles que estão a sua volta, temendo passar por tudo novamente.
Por ter se magoado muito em sua vida afetiva, carrega consigo uma espécie de fantasma do medo de complicações.Para afugentar essa possibilidade, a pessoa fica alerta a tudo o que passa ao redor, criticando a maioria das ações dos outros. O que leva alguém a agir assim é o fato de temer os mesmos transtornos de outrora.

Obviamente a pessoa não tem consciência disso, critica com base nas situações presentes, apegando-se a qualquer gesto do outro. Por mínimo que seja o deslize, já é motivo para duras criticas. Nem sempre fala aquilo que pensa; mesmo permanecendo calada, fica indignada com a conduta dos entes queridos, caso uma pessoa afetada por cálculo renal não tenha o hábito de criticar com freqüência, é porque ela está contendo a reprovação daquilo que seus entes queridos fazem.

Essa postura compromete a integração harmoniosa entre as pessoas que compartilham de uma vida em comum. Quem critica enfraquece a capacidade realizadora do outro, dificulta o desenvolvimento pessoal daqueles que o cercam, impedindo a colaboração, que promoveria o fortalecimento do grupo familiar.

Em vez de delegar responsabilidades e dividir as funções, permitindo que cada um participe, a sua maneira, das atividades pertinentes à casa onde moram, o crítico se mete em tudo, dá palpites , implica com o jeito do outro realizar as tarefas. Tem mania de corrigir as pessoas que estão do seu lado. Quando não consegue que os outros sigam o seu modelo, lança duras críticas.

Essa postura promove a intriga, acarreta um excesso de preocupação, ocasionando um desgaste muito grande da pessoa. Mesmo assim, ela não se rende às evidências do mal-estar provocado pela sua maneira complicada de ser; continua criticando aqueles que estão do seu lado.

A crítica é fruto de um pré-julgamento, lançada em forma condenação. Condenar não resolve situação alguma, apenas inunda você das soluções, tumultuando o ambiente.
Criticar é atribuir ao outro um desconforto que existe somente em você. Ser implicante com as pessoas que o cercam representa uma projeção dos próprios conflitos afetivos. Ë uma espécie de precaução, para evitar ser surpreendido por atitudes dos entes queridos que promovam decepções com as pessoas que ama.

De certa forma, o crítico está punindo aqueles que estão a sua volta. Ele age assim para disfarçar sua revolta por ter sido muito machucado por alguém querido no passado. Ele projeta sua revolta naqueles que atualmente compartilham de sua vida afetiva.
A solução dessa condição interna não está na melhora do desempenho alheio, mas sim no seu desprendimento dos sofrimentos causados pelos antigos relacionamentos.

Afinal, cada um tem seu jeito de ser; quando você resolver suas chagas afetivas e estiver bem interiormente, vai parar de implicar tanto com as pessoas queridas. Terá o bom humor necessário para filtrar as situações do seu meio, interpretando-as de maneira positiva, valorizando as iniciativas do outro, contemplando o espírito de colaboração, sem se apegar aos detalhes e fazer tanto dramalhão.
Essa reformulação interior é indispensável para que você se torne uma pessoa de fácil convivência, fortalecendo os laços afetivos, promovendo a harmonia nos relacionamentos. Além desse benefício na vida afetiva, a renovação da sua postura resulta também em benefícios físicos, como a eliminação de cálculos renais.
Para resolver suas mágoas é necessário compreender como elas surgiram em você.
A mágoa é fruto das expectativas frustradas. Ela se manifesta quando aquilo que você almeja no relacionamento não alcançado.

A pessoa magoada não aceita o fato de que os outros não têm obrigação de corresponder aos seus desejos. Ela não sabe respeitar a individualidade alheia, focaliza somente seus anseios, restringindo a ótica sobre a situação.
Por mais que doa, é necessário admitir o fato que os outros não giram em torno de você, que cada um tem seus próprios sentimentos e nem sempre os caminhos deles são paralelos aos seus. Portanto, é preciso aceitar as divergências e até mesmo as rupturas nos relacionamentos.

Caso a situação tenha sido traumatizante e você tenha se magoado com tudo o que aconteceu, convido-o a refletir melhor acerca do fato de você ter resistido a um desfecho inevitável, adiando os transtornos da situação. Grande parte dos ferimentos causados pelas atitudes dos outros são atribuídos também a sua conduta. É preciso admitir que você não foi tão vítima quanto imagina. O outro pode ter deixado muito a desejar ou até mesmo ter "aprontado" com você, mas não se pode atribuir exclusivamente a ele todos os seus infortúnios.

Consciente disso, não adianta sentir-se culpado; é necessário posicionar-se no presente, com firmeza e responsabilidade; refazer-se interiormente para garantir um futuro promissor para sua vida afetiva.
Perdoar é desprender-se das mágoas, eliminar as críticas e parar de punir o outro ou a si mesmo. O perdão liberta a pessoa dos emaranhados que corroem seus valores internos e consomem sua integridade, promovendo a reformulação e edificação do ser.

A incidência de cálculos renais é mais freqüente nos homens que nas mulheres. Metafisicamente, os homens têm mais dificuldade de se libertar das marcas de um relacionamento desastroso estendendo por mais tempo a dor causada por um problema afetivo. Prova disso é que a famosa "fossa" geralmente é mais profunda e duradoura nos homens. São eles quem mais se entregam a vida boemia ou ao uso abusivo das bebidas alcoólicas.

Essa falta de habilidade do homem em se despojar dos ferimentos afetivos é evidente também nas relações com seus filhos têm mais dificuldade para perdoar o filho que o decepciona profundamente. Já as mães conseguem se desprender com facilidade. Por mais graves que sejam as faltas cometidas pelo filho, a mãe, mesmo não acobertando suas falhas na sociedade, permanece ao lado do filho, nem que seja na reclusão de um presídio. Já o pai desconsidera-o, sufocando tudo o que sente por ele.

O homem não só tem mais dificuldade de expressar seus sentimentos como também de libertar-se dos problemas de relacionamento, projetando naqueles que estão a sua volta suas decepções e frustrações afetivas.
Para sair desse emaranhado que provoca a confusão e desordem no lar é necessário cultivar os bons sentimentos pelas pessoas que estão do seu lado; parar de se incomodar tanto com as picuinhas da convivência.

Considere o fato de que, se ainda existe uma relação, é porque há sentimentos promovendo essa união. Talvez você esteja tão imerso nas complicações que não consegue perceber o amor que existe entre o casal.
O que mais importa é o sentimento existente entre as pessoas que convivem. As divergências são administráveis, o que não se pode é sufocar aquilo que um sente pelo outro. O que os entes queridos fazem de sua vida, ou deixam de fazer para seu próprio benefício, cabe unicamente a eles, é parte do seu processo individual de experiência de vida. Dê mais atenção ao prazer que ainda existe nas relações afetivas; caso não houvesse algo positivo na união, o rompimento já teria ocorrido. Curta o que há de melhor na relação, só assim você se sentirá realizado e feliz.


Metafísica da Saúde Vol. 2




segunda-feira, 10 de março de 2014

O complexo de vítima

Autopiedade, incapacidade fantasiosa, cárcere auto imposto, castigo, culpa, lamentação, resignação e reclamação. E tudo isso como se tivesse arrastando correntes com pesos de chumbo por onde passa. Esse é o retrato daquele que carrega em si o complexo de vítima.

Um perfil preocupante, justamente por fazer o indivíduo crer que não é capaz de ter a própria vida nas mãos.  Buscam então através das reclamações que alguém se compadeça e os ajudem a mudar a própria vida. Alguns até se compadecem e tentam, mas existem coisas que ninguém realmente pode fazer por nós. Outros tantos sentem pena, repulsa, desprezo e aversão. O que só aumenta a sensação de ser um “coitadinho” realmente.

O coitadinho busca amor, atenção e um salvador, mostrando ao mundo o quanto sofre! Por trás de sua “coitadez”, com frequência se encontra alguém que se acredita muito especial por aguentar isso tudo e que muitas vezes não sai de relacionamentos tóxicos por achar que o outro não sobreviveria sem ele.

Nesse poço de “coitadez” também encontramos muitas fantasias negativas a respeito da realidade e especialmente de si mesmo, aonde não importa a situação, a vida vai ser vista mais ou menos dentro do prisma de vitimismo. Julgando-se inferior e incapaz.

Outro problema é que sabemos que os humanos fazem muitos acordos inconscientes, e toda vítima precisa de um algoz se quiser ser vítima. Não raro, esse vai ser o perfil que os sofredores por vocação procurarão (sem saber) para se relacionar. E vejam que triste é relacionar-se com alguém por uma necessidade de desempenhar um papel, e não por amor.

E qual seria o ganho em se viver desta forma? Honestamente não vejo muitos, mas existe um que se destaca além do ganho de atenção: por piedade, os outros tendem a pegar leve com o coitadinho. Passam a mão na cabecinha dele e dizem que vai ficar tudo bem.

Olhem que dinâmica complicada: se você passa a mão na cabeça do "coitado", você acaba reforçando a crença de que ele realmente é uma vítima. Se você ignora ou retruca, ele vai se sentir desprezado e um grande coitado.

Numa psicoterapia temos que trabalhar para devolver à vítima a responsabilidade pela própria vida. Fazê-la compreender e experimentar outras formas de funcionamento que podem ser muito mais gratificantes. Ela precisa sim de um salvador, mas esse salvador não será encontrado fora, apenas dentro de si. Em termos psicológicos, é preciso resgatar toda a projeção que ela faz no mundo externo e devolvê-la ao seu domínio de direito. Só fica a mercê do mundo externo quem ainda não se deu conta das forças que possui no mundo interno. No fim das contas o algoz número 1 da vítima é ela mesma.

[Via Escuta Analitica]


Fonte: http://avidanoespelho.blogspot.com.br/2013/03/o-complexo-de-vitima.html

quinta-feira, 6 de março de 2014

O RESSENTIMENTO CAUSA MUITOS MALES




O ressentimento é a raiva há muito sufocada. O principal problema do ressentimento é que ele costuma se alojar sempre em uma determinada parte do organismo. Com o passar do tempo, naquele local vai se formando um cisto, que pode se transformar em tumor, que vai comer o corpo por dentro. Portanto, não existe nada pior para a saúde do que a raiva reprimida durante muitos anos.


Muitos de nós fomos criados em famílias em que não era permitido extravasar raiva. Em algumas delas, só o chefe da casa possuía esse direito. Dessa forma, os outros membros tinham de aprender a engolir a raiva. Isso é especialmente frequente com mulheres, que em geral foram ensinadas que externar raiva era pouco feminino e sinal de falta de educação.


Muitas mulheres criam quistos e tumores no útero devido àquilo que chamo de síndrome ele me magoou. Elas são pessoas com problemas emocionais que guardam seu ressentimento na área genital. Agem como as ostras, que, ao absorverem um grão de areia, criam em torno dele camada após camada de carbonato de cálcio para escaparem da irritação, até que se forma uma pérola. Essas mulheres absorvem mágoa e ficam repisando seu ressentimento com o parceiro ou, como costumo dizer, passando sempre o velho filme, e as camadas e camadas de raiva reprimida acabam se transformando em um quisto e depois um tumor.


Como o ressentimento geralmente está muito fundo dentro de nós é comum ele exigir muito trabalho mental para ser dissolvido. Recebi uma carta de uma senhora que estava lidando com seu terceiro tumor canceroso. Ela me contou que fazia muito trabalho mental, mas percebi por suas palavras que ainda guardava dentro de si um forte sentimento de indignação e amargura, que, no fundo, ela achava mais fácil deixar a cargo do médico extrair o tumor do que trabalhar com grande constância em dissolver seus ressentimentos. Ora, os médicos podem ser muito bons em extrair quistos ou tumores, mas só o próprio paciente pode impedi-los de voltar.


Existem pessoas que preferem morrer a mudar seus padrões. Você com certeza conhece alguém que se recusa a modificar seus hábitos alimentares, apesar de saber que corre perigo ao mantê-los. Isso pode ser bastante difícil para uma pessoa que vê um ente querido praticando exageros e percebe que é incapaz de modificá-lo.

No entanto, tenha em mente que não importam as escolhas, elas são sempre as corretas para quem as faz dentro de seu nível de compreensão e conhecimento. Não existe culpa, mesmo se a pessoa deixar este planeta devido a seus hábitos arraigados.


Ninguém deve se culpar por falhar ou fazer algo errado. Repito: uma pessoa está sempre fazendo o melhor possível dentro do grau de percepção e conhecimento que possui. Estamos todos em uma interminável viagem pela eternidade e temos vida após vida para aprendermos. O que não formos capazes de resolver nesta vida, com toda a certeza resolveremos numa das próximas.


Louise Hay



quarta-feira, 5 de março de 2014

PELE


Popularmente dizemos que os “olhos são as janelas da alma”, o rosto, por sua vez, é como se fosse a porta de manifestação dos sentimentos e dos componentes psicoemocionais. Pode-se dizer que o semblante é fidedigno ao que somos intimamente e não ao que queremos transmitir a quem nos cercam.

Apesar de o semblante dizer muito a nosso respeito, ele pode ser “maquiado” para disfarçar conteúdos indesejáveis existentes na intimidade dos sentimentos. É o que expressa o dito popular quem vê cara não vê coração. Por outro lado, aquilo que existe no coração se estampa no semblante. As pessoas podem disfarçar o que estão sentindo, mas não por muito tempo, basta uma observação mais apurada da face, que os componentes emocionais se tornam perceptíveis.

Para compreender melhor a pele do rosto, devemos considerar suas características fisiológicas, comparativamente como o significado Metafísico, que visa a investigar os mais caros sentimentos e padrões de comportamentos.

A pele que reveste todo o corpo representa uma linha divisória entre o interno e o externo. No âmbito metafísico refere-se a uma área de exposição com componentes interiores e também registro das sensações produzidas pelo que acontece ao redor. Melhor dizendo, é um órgão de contato e de manifestação do ser no mundo em que se vive.

Ela desempenha a função de termostato natural, regulando a temperatura do corpo. Grande parte do calor produzido pelos músculos são enviados à pele; a transpiração é um exemplo desse mecanismo fisiológico de eliminação de calor. Essa atividade equivale metafisicamente à mediação entre o ser e o ambiente. É uma espécie de regulador emocional, que faz o intercâmbio entre os componentes emocionais com as situações do ambiente. Quando alguma ocorrência exterior impacta a pessoa e ela se inflama, a sua fúria fica “à flor da pele”.

O rubor facial, conforme a Metafísica da Saúde significa atenção excessiva às opiniões alheias; preocupação demasiada com aquilo que os outros vão dizer e medo de ser julgado pelos seus atos. Esse tema encontra-se amplamente descrito no livro Metafísica da Saúde, volume 3 (Editora Vida & Consciência). 

As manchas escuras representam apego às complicações do passado. Trabalhar essas questões metafísicas implica desprender-se dos episódios nocivos de outrora e renovar-se para o presente. Já as manchas brancas ou as alterações na pigmentação (despigmentações) representam a falta de credibilidade a si e de autoapoio, para superar as adversidades cotidianas. A pessoa deixa de ser sua própria aliada, reprova os seus atos e nega a sua essência. 

Os cuidados com a pele, tais como a hidratação, principalmente do rosto, representam um gesto de dedicação e atenção para consigo mesmo. A limpeza de pele é um procedimento que sugere a libertação das turbulências vivenciadas no passado. Trata-se de uma atitude de purificação dos sentimentos nocivos e da autoreprovação decorrentes dos erros cometidos ou dos julgamentos alheios. Esse procedimento minimiza os padrões metafísicos que poderão somatizar, por exemplo em forma de mancas na pele, como exposto anteriormente. 

Quanto aos tipos de peles e os aspectos da personalidade, destacam-se:

• Pele normal: trata-se de uma pele firme e luminosa, em que os poros praticamente não aparecem; comum nas crianças e rara nos adultos. Essa pele expressa a personalidade espontânea, com pureza e boa receptividade. Não possui mecanismos de compensações, tampouco se protege demasiadamente dos outros, distanciando-se e rejeitando as pessoas ou os acontecimentos.

• Pele seca: sua textura é fina, com baixa umidade e reduzida secreção sebácea; possui pouca elasticidade e está sujeita a rugas precoces. Esse tipo de pele representa metafisicamente coerência nas ações, com tendência à repressão dos sentimentos e baixa impetuosidade. 

• Pele oleosa: possui aspecto brilhante, úmida e gordurosa; os poros são dilatados, é mais espessa e elástica. As pessoas que possuem esse tipo de pele são mais ousadas e intensas. Costumam expor prontamente os seus sentimentos ou propósitos, com ênfase e determinação. Por outro lado, podem ser resistentes e teimosas, insistem no seu propósito e opõem-se às mudanças.

• Pele mista: nas laterais do rosto ela é normal ou seca e no centro da face é oleosa. São pessoas com boa capacidade de mediação das adversidades do ambiente; são flexíveis, porém com tendências a serem inconstantes nos seus propósitos.

• Pele sensível: trata-se de uma pele fina, ficando visíveis no semblante os pequenos vasos sanguíneos. São pessoas que possuem elevado grau de sutileza. A sua suscetibilidade pode torná-la melindrosa, ferindo-se facilmente com o que os outros dizem a seu respeito. 

De acordo com o tipo de pele pode-se conhecer um pouco mais sobre a pessoa, as suas características e tendências frente ao mundo, trazendo os conteúdos do ser à flor da pele. Assim, pode-se tanto conhecer melhor a pessoa, quanto trabalhar algumas tendências negativas da personalidade, promovendo o aprimoramento pessoal. 

Por Valcapelli

DENTES

Os dentes possuem uma consistência dura e eles estão fixados nos maxilares. Sua principal função é mastigar os alimentos. A dentição permanente no adulto é composta por 32 dentes.

No âmbito da Metafísica da Saúde eles representam a nossa firmeza, determinação e capacidade para tomar decisões, a segurança na hora de agir, a certeza do que se deve fazer, sem importar-se tanto com os reflexos das próprias ações e/ou com as opiniões alheias.

A saúde dentária reflete a capacidade de nos impormos no meio exteriorizando aquilo que é próprio de nós, com entusiasmo e determinação. Isso significa expor-se de forma ostensiva, sem ofender ninguém, conquistando espaço no meio e preservando os nossos pontos de vistas.

Cárie
Quando os ácidos produzidos pela fermentação dos resíduos alimentares e a consequente proliferação de bactérias perfuram o esmalte (parte externa e mais dura dos dentes), provocando as cáries, significa, metafisicamente, o enfraquecimento da nossa capacidade de nos impormos perante os outros, de ser pontual e objetivo nas nossas ações.

Canal
O canal dentário representa na Metafísica da Saúde as crenças que norteiam as nossas decisões, compondo o senso de “certo e errado”. Quando a perfuração das cáries afetam o canal dentário, provoca intensa dor, exigindo imediato tratamento de canal e restauração do dente. Esse processo é decorrente de intensos abalos emocionais, indignação e revolta causados pelas decepções profundas que fizeram rever as convicções sobre determinadas áreas da vida de acordo com o dente afetado; conforme quadro dos dentes a seguir.
 
Quadro dos dentes e seus significados
 

 Por Valcapelli

MENOPAUSA




A menopausa é a extinção das funções ovarianas, que consiste no final do ciclo reprodutivo da mulher, na suspensão da produção dos hormônios dos ovários e no fim dos ciclos menstruais. A idade média para o início da menopausa ocorre entre os 45 aos 55 anos; são consideradas precoces quando ocorre antes dos 40 anos.

A maioria das mulheres, antes de entrar na menopausa passa pelo climatério, que é um período durante o qual diminui a secreção dos hormônios ovarianos e ocorre o espaçamento dos ciclos menstruais. Nessa fase a mulher pode ficar vários meses sem menstruar, depois volta a ter fluxos irregulares, até a suspensão completa da menstruação, quando se caracteriza a entrada na menopausa.



Algumas mulheres passam pelo climatério sem perceber; quando se dão conta não estão mais menstruando, outras, no entanto, o climatério pode durar de um até dez anos. Os sintomas, mais frequentes durante o climatério, podem se estender também na menopausa; dentre eles destacam-se as ondas de calor, variação no peso, desinteresse sexual, depressão etc.

A transformação biológica em que a mulher deixa de ser reprodutiva, também representa uma espécie de marco no universo psíquico feminino.É uma fase que a mulher atravessa solitária, refletindo sobre a sua trajetória existencial. Enquanto estava envolvida com as atribulações do cotidiano e os cuidados com os filhos, por exemplo, não se dava conta do seu real valor.

Nesse período em que os filhos já podem ter se tornado independentes ou até já saíram de casa, surgem as crises de identidade. São feitas reflexões acerca dessa nova mulher. Quem é ela, que antes tinha um papel a desempenhar e agora não é mais requisitada?

Nessa busca de si mesma pode ocorrer o amadurecimento emocional, caracterizado pelo renascimento de uma nova mulher, livre, independente, segura e feliz. Por outro lado, pode emergir uma espécie de vazio interior, gerado pela extinção dos papéis familiares. Também pode emergir o sentimento de angústia causado pelas recordações das perdas de ordem material ou afetiva, ou das tormentas vivenciadas nos seus relacionamentos. Isso tudo é agravado pelo medo de envelhecer, podendo desencadear os processos depressivos.

(Foto: Ilustração)                   

Outro agravante da menopausa é o prejuízo da sexualidade feminina. Não raro as mulheres costumam se sentir menos atraentes para o parceiro e incapazes de despertar o interesse sexual dele. Consequentemente, algumas recorrem aos exageros sexuais para provarem a si mesmas que ainda são atraentes; enquanto outras reprimem a sexualidade, evitando o contato íntimo.

As mulheres mais sujeitas a apresentarem intensos sintomas com a chegada da menopausa são aquelas que possuem fortes conflitos emocionais, tais como: revolta com entes queridos, rompimentos amorosos não elaborados, profundos descontentamentos com o parceiro e outros fatores traumáticos. É recomendado a essas mulheres que façam um trabalho interior de reorganização afetiva e principalmente de elaboração dessas espécies de “nós” psíco-emocionais, despojando-se das amarguras e resgatando a harmonia interior.

Por Valcapelli - autor do livro Metafísica da Saúde

A alma feminina à luz da Metafísica da Saúde



O universo feminino é repleto de conteúdos integradores que mobilizam as mulheres a interagirem, estabelecendo as relações interpessoais e afetivas. As mulheres costumam ser mais humanas e acolhedoras, importam-se mais com os outros do que com as condições materiais, propriamente ditas. Mesmo buscando o melhor para si, elas não negligenciam a interação com os outros, não raro dedicam-se a beneficiar àqueles que estão ao seu redor.

Você, mulher, já observou quanto significativa é a opinião dos outros, principalmente a seu respeito. O que os outros fazem ou falam pesa no seu modo de agir.

A irreverência feminina é algo que exige demasiado esforço; romper as barreiras estabelecidas pelo meio é algo difícil. Por isso é incomum encontrar mulheres revolucionárias; elas fazem mudanças agindo nas bases, ou seja, propagando seus conceitos para o grupo, tornando-se formadoras de opiniões.

Segundo a Metafísica da Saúde, os potenciais femininos estão associados às condições do aparelho reprodutor. De modo geral a aceitação das suas próprias características e a elevada autoestima são componentes emocionais decisivos para a saúde dos órgãos reprodutores femininos. As funções de cada órgão equivalem a determinados talentos da mulher, como seguem:

OVÁRIOS
Dentre as funções fisiológicas dos ovários destacam-se o amadurecimento e a liberação do ovócito (célula germinativa feminina), a produção de hormônios (os principais são: estrogênio e progesterona) e a preparação do corpo da mulher para a eventual fertilização.

No âmbito metafísico esses órgãos correspondem à criatividade da mulher, a sua capacidade de administrar as adversidades e procurar alternativas para sanar os problemas. A criatividade feminina extrapola as situações concretas, não se trata apenas de buscar soluções, mas sim de melhorar as condições do convívio, visando principalmente à harmonia no ambiente. A saúde ovariana é consequência da preservação desse potencial, de expor as suas ideias com ousadia e atrevimento.

Cistos de ovário
São formações contendo serosidades produzidas pelos próprios ovários. Representam os bloqueios da criatividade; as dificuldades da mulher de expor livremente o que tem vontade. Reprime as suas ideias e evita dar palpites, temendo as críticas dos outros. Novo padrão: procure expressar os seus sentimentos livremente perante os outros, não se sinta constrangida, especule, ouse e experimente; isso fará você sentir-se feliz e promoverá a saúde ovariana.

Síndrome dos ovários policísticos 
Acomete até 10% das mulheres jovens em idade fértil. Provoca alterações no ciclo menstrual e é responsável por 30% dos casos de infertilidade (fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude). O padrão metafísico consiste na ineficiência da criatividade. As jovens mulheres que sofrem dessa síndrome são ágeis e dinâmicas, repletas de ideias; no entanto não conseguem viabilizar de maneira prática e eficiente as alternativas que têm em mente. Querem resolver os problemas dos outros e são negligentes para consigo mesmas. Novo padrão: procure usar o seu potencial para sanar suas próprias dificuldades, não sintam-se responsáveis pelos insucessos alheios.

ÚTERO
Órgão da gestação e do parto. Esse é um ambiente biológico em que todos nós habitamos no princípio da vida. Ele representa uma espécie de “berço da vida humana”. O período de gestação representa uma pequena parte da vida da mulher; na maior parte o útero permanece ocioso, apenas sendo ativado no período fértil e escamado nas menstruações.

Os aspectos da Metafísica da Saúde relacionados ao útero consistem no jeito de ser das mulheres, na maneira de elas se comportarem e de conduzirem os acontecimentos. Preservar o próprio estilo e ser fiel a sua natureza são atitudes metafisicamente saudáveis para o útero.

A trajetória de vida segue cursos variados, mas em todos os caminhos deve-se manter peculiaridades. Nortear-se pelo meio ou basear-se nos outros são condutas coerentes; porém anular-se, imitar, ou agir do mesmo jeito das pessoas ao redor representam uma repressão do seu estilo. Por melhor que sejam os resultados obtidos com essa inversão de valores e desconsideração de si mesma, os sentimentos não são agradáveis, a frustração e a infelicidade sobrepõem aos bons resultados materiais. Para as mulheres, em especial, os sentimentos são primordiais; portanto a falta dos seus próprios componentes internos na execução das tarefas gera um vazio interior que pode somatizar no útero, provocando os nódulos uterinos (miomas e fibromas uterinos).

Para manter a saúde desse órgão faz-se necessário voltar a ser aquela mulher que era antes: independente, autêntica, que associava austeridade com amabilidade. E não a mulher que aprendeu a socializar-se, anulando-se a si mesma. Confie em si própria, desenvolva a autoadmiração, prestigie a sua maneira de agir e considere os resultados obtidos pelo grau de satisfação, não necessariamente pela impressão causada aos outros. A melhor maneira de ser feliz é com autenticidade e não com as conquistas exteriores.
 

Por Valcapelli - Autor dos livros Metafísica da Saúde Vol. 1, 2, 3 e 4