As pessoas mais maduras tendem a ter razoável evolução moral, respeitando os direitos das outras pessoas; também tratam de preservar os seus.
O adequado avanço nas reflexões de ordem moral deve levar a pessoa a fugir do egoísmo; e também evitar os excessos próprios da generosidade.
Pessoas moralmente amadurecidas sabem dizer "não" quando esse lhes parece ser o caso. São amorosos e firmes quando sua função é a de educar.
Em virtude do sentido de justiça que procuram desenvolver, as pessoas mais maduras tendem a ser confiáveis e leais em seus relacionamentos.
Os portadores de maturidade emocional também costumam ter um humor estável e previsível, correspondente aos fatos em que estejam envolvidos.
Os mais imaturos são instáveis; e é difícil o convívio com aqueles que, ao ir ao seu encontro, nunca sabemos em que humor iremos encontrar!
Os mais imaturos vivem grande turbulência interior: seu humor depende mais de suas contradições íntimas do que das circunstâncias objetivas.
A expressão "maturidade emocional" é muito usada e poucas vezes definida com clareza; termos vagos são geradores de confusão e uso indevido.
A primeira e principal característica de uma pessoa desprovida de maturidade emocional é a baixa tolerância a frustrações e contrariedades.
Pessoas "amadurecidas" também se aborrecem com situações que lhes frustram ou contrariam; porém, não descarregam sua revolta sobre terceiros.
Os mais maduros tendem a aprender com as situações que lhes frustram: fazem autocrítica e não apontam o dedo para fora em busca do culpado.
Aqueles que tem maturidade emocional costumam ter humor estável e tratar as pessoas com cuidado e consideração: não são criaturas "de lua"!
As pessoas portadoras de boa inteligência emocional costumam ser as mais maduras: são empáticas e delicadas no trato com colegas de trabalho.
Os que têm boa inteligência emocional desenvolvem grande habilidade para lidar com diferenças de opinião: respeitam o ponto de vista alheio.
Flávio Gikovate
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