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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Ejaculação Precoce




A sexualidade masculina foi negligenciada há séculos, pois a antiga educação greco-romana é que prevalecia nas famílias. O homem foi preparado para a guerra e não para amar e disso resultaram comportamentos animalescos e instintivos em boa parte da população masculina. As próprias mães foram educadas a soltar seus filhos homens para o mundo e segurar as filhas mulheres para elas não ser objetivo de caça  de outros homens que as mães também liberaram para a sexualidade. O pai acreditava que iniciando seu filho num prostíbulo  ou logo cedo com uma mulher mais velha, ele  se tornaria  um verdadeiro homem. Porém, as conseqüências negativas foram predominantes pois produziam em todas as gerações  homens que são sabiam conquistar uma mulher para casar a não ser pelo sexo e muitas mulheres até hoje não se sentem amadas pelos seus maridos ou namorados. Elas se sentem apenas usadas sexualmente e os homens não compreendem que eles não conhecem as necessidades de uma mulher, julgando-as hipersensíveis, frígidas, neuróticas e instáveis na sexualidade. O homem que aprendeu a lidar mulher, mesmo assim terá de lutar internamente para eliminar de si mesmo as tendências a correr para o colo da mãe ou para os braços de outra mulher quando se sente sozinho e desamparado.
Fisiologicamente, o sistema límbico ( área do cérebro responsável pelas emoções) masculino é mais desenvolvido no sentido de interpretar corretamente seus sentimentos através do neo-cortex. Sabemos com isso que é o homem que ama e não a mulher. Essa afirmação já causou muita indignação nas mulheres que me ouviram, mas elas precisam saber que são mais hormonais do que amorosas e necessitam trabalhar-se internamente para alcançar o amor dos homens e eles devem voltar a sentir o amor que lhes cabe, eliminando as sombras da educação medieval que tiveram.
A ejaculação precoce é um resquício dessa educação grega, na qual a mulher não era importante, somente o prazer do homem. Com o tempo houve agravante da mudança educacional e dos sentimentos de culpa das mães que se tornaram “amantes” dos seus filhos homens, causando neles a dependência emocional  delas e o complexo de Édipo (fase de desenvolvimento das crianças). Ao homem  que não consegue segurar sua ejaculação  falta preocupação com o prazer da sua parceira, pois seu inconsciente não considera sua mulher e sim sua mãe. Então ao ter uma relação sexual, seu instinto o obriga a terminar logo, pois se sente transando com sua mãe, mesmo sem ter consciência disso.
Muitos homens procuram sexólogos que lhes ensinam certos exercícios de auto -controle durante  a relação e também exercícios com a masturbação
Porém, se o homem não se tratar psicologicamente o problema mal resolvido, com sua mãe,  irmã ou avó não sentirá amor profundo pela parceira e não conseguirá vencer a ansiedade de acabar tudo rapidamente . Vários homens têm boa vontade e procuram os  psicanalistas para se tratarem e passam muitos meses “ batendo na mesma tecla”. A mãe. Entretanto, a mãe verdadeira é aquela que criou e ficou o tempo todo perto do menino em todas as fases. Será que o inconsciente  está acreditando que sua mãe foi sua irmã ou outra mulher?
Em suas terapias aborde com seu terapeuta as mulheres que foram mais próximas da sua educação  e talvez você descubra que sua  família tinha vários papeis trocados  no subconsciente: o pai”casado” com a filha e com ciúmes dos namorados dela, a mãe”casada com o filho e com ciúmes das namoradas dele e até o irmão “casado” com a irmã ou considerando mãe.
Ejacular não é  muito importante num relacionamento, pois a energia corporal diminui em cada ejaculação. Os tratamentos tântricos ensinam que segurar o orgasmo ou ejaculação por muito tempo gera energia vital a saúde física e psíquica .Na Índia, a sexualidade é sagrada e os parceiros sabem empiricamente que não devem chegar ao clímax quase nunca nas relações. Eles aprendem a usar a energia dos chakras e das polaridades para o contato com o divino e para a restauração das células do DNA. Os ocidentais ainda tem muito que aprender sobre o verdadeiro sexo, pois pensam que é só introduzir e gozar. O sexo sem amor desgasta a vida e libera radicais livres (substância tóxicas) no sangue, acelerando o envelhecimento, mais fazer amor sem pressa, sem ansiedade, com  ternura no olhar e no toque, sem necessitar ejacular gera energia vital e promove rejuvenescimento e a felicidade a dois.
Todo o casal deve aprender a conversar sobre seus problemas e dificuldades sexuais, pois são raras as pessoas que não têm algum distúrbio físico ou psicológico em relação ao corpo e ao sexo. Quebre o orgulho e procure ajuda dos psicólogos, faça a oração do perdão para sua mãe ou para quem seu inconsciente considera sua mãe, durante seis meses sem questionar e sem ninguém saber, tenho certeza que a ejaculação precoce irá desaparecer devido a onda de amor e paz que inundará em seu coração.
Pratique meditação e busque sempre a serenidade no seu coração para que, em todos os momentos da sua vida, você consiga ser sensato, calmo e generoso com todas as pessoas, principalmente com a parceira ao lado de quem você deseja ser feliz.
  • Texto do Livro Linguagem do Corpo ( A Cura pelo Amor) de
Cristina Cairo

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

7 frases que destruirão seus filhos. Um alerta!




1. “Você nunca faz nada direito”

Ninguém gostaria de ouvir isso, menos ainda de um adulto. Imagina a sensação desagradável quando sua filha inocente ouve você dizer palavras como essas. Se sua filha cometeu um erro, quebrou algo, arruinou a mistura do bolo, respire fundo e pense no que é mais importante. A resposta sempre será a mesma: seus filhos são mais importantes do que qualquer outra coisa.

2. “Eu gostaria que você fosse mais parecido com seu irmão”

Nós não ganhamos nada comparando nossos filhos, mas podemos criar ressentimentos entre os membros da família. Certifique-se de que comparações não existam em sua casa. Somos todos diferentes e únicos, e somos todos especiais a nossa própria maneira.

3. “Você é gordo/feio/burro”

Nossos filhos acreditam em tudo o que falamos. Nós somos sua fonte mais confiável de informação e também a maior fonte de amor. Não prejudique a autoestima de seus filhos com adjetivos negativos. É melhor reconhecer seus pontos fortes ao invés de enfatizar o negativo.

4. “Eu tenho vergonha de você”

Se o seu filho tem a tendência de chamar atenção em público, como gritar, brincar, correr e cantar para todos ouvirem. Talvez só precise de mais atenção. Não diga coisas como essa na frente de seus amigos e nem em particular. Por que não planejar um espetáculo em casa onde ele seja a estrela principal? Talvez descubram seu lado artístico ao fazer isso e divirtam-se em família.

5. “Eu queria que você nunca tivesse nascido”

Eu não consigo pensar em algo pior que alguém poderia dizer a uma criança. Nunca, em nenhuma circunstância, diga isso a seus filhos, nem sequer de brincadeira. Todos precisamos saber que somos desejados e queridos, independentemente dos erros que cometemos.

6. “Eu cansei, não te amo mais”

Às vezes, sem perceber, caímos nos jogos de palavras de nossos filhos. Sua filha de três anos está frustrada porque não pode comer outro potinho de sorvete no jantar. Depois de explicar a ela várias vezes porque ela não deve fazer isso, ela fica brava, chora e diz que não te ama. A resposta mais fácil seria pagar na mesma moeda, mas isso só prejudica sua filha. A reação correta seria explicar novamente porque ela não pode comer mais sorvete e lembrá-la de que você sempre irá amá-la, mesmo que ela esteja muito brava com você. Ela aprenderá muito mais do que você imagina com esta lição.

7. “Não chore, não é nada sério”

“Quão grandes podem ser os problemas das crianças? Elas são apenas crianças, elas não têm preocupações, tristezas, decepções e medos.” Este é um erro que como adultos cometemos com muita frequência. As crianças têm tanta ou maior capacidade emocional quanto um adulto. A diferença é que elas não podem expressar-se e acalmar a si mesmas como nós. Então, de alguma forma, seus problemas não seriam ainda maiores? Nunca menospreze um medo, um arranhão, uma dúvida, um conflito pelo qual seu pequeno está passando. Ajude-o a superar o problema e a reagir de forma saudável.
Com pequenos ajustes e sempre considerando os sentimentos e bem-estar de nossos filhos, podemos evitar estas frases tão prejudiciais e ter uma relação de amor, proteção e bem-estar no lar.
Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Frases que destruirán a tus hijos.
Publicado originalmente no Brasil em Família.com.br (Site altamente recomendável)
Fonte: http://www.contioutra.com/

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

DEPRESSÃO - Morte em vida



A depressão é um manto escuro que envolve a pessoa, como uma espécie de teia silenciosa, formada por pensamentos ameaçadores de fracasso, derrotismo e diversos riscos. Trata-se de um mundo de horror que perturba de dia e assombra durante a noite. Esse processo fragmenta a alma, provocando a perder de contato consigo mesmo e com as forças que orientam o curso da vida.

A pessoa não se dá conta de que está à mercê de forças emocionais poderosas, produzidas por ela mesma. Essas forças arrastam para um ambiente interior, que se encontra desabitado da alma e dominado por emoções ruins, levando-a ao isolamento do mundo exterior e entregando-se aos sentimentos de desesperança, de medo, angústias e outros estados emocionais, que tornam os seus dias e noites um pesadelo. A entrada para esse mundo de horror é alargada pelas obsessões mentais e a saída é estreita. É necessário muita força de vontade e motivação, para romper essa barreira e voltar a interagir com a realidade.

O deprimido precisa muito de si para acionar a disposição e atravessar a estreita fenda de interação entre os mundos interno e externo. Esses componentes motivacionais são os mesmos necessários para a pessoa permanecer envolvida com o meio e ligada aos movimentos existenciais. Trata-se das forças de vida que acendem a vontade, a esperança e a positividade.

A chama de vida pode ser comparada com uma vela; ela precisa de ar (oxigênio) no ambiente para permanecer acesa. Basta uma corrente de vento para apagá-la. Analogamente, a pessoa deprimida precisa encontrar motivos para interagir com o meio, focalizando as condições promissoras para a sua existência, como se a chama da vontade fosse alimentada pelo ar do ambiente que a mantém acesa. Deve-se evitar as tormentas existenciais, que são como vendavais, apagando a sensível chama da disposição para agir. Essas turbulências levam ao desespero e ao recolhimento dentro de si, caindo novamente na depressão.

O deprimido não precisa de cobranças ou de obrigações do cotidiano, mas sim de condições apropriadas para despertar a sua luz da vida, tais como sugestões, convites, apresentações de possibilidades. Esses componentes exteriores são como a parafina da vela, necessária para manter a chama acesa. Não significa que as primeiras opções tenham adesão por parte do deprimido, mas elas vão compondo um campo de possibilidades, que ele se mova para fora de sua bolha comprimida pelas emoções negativas, e venha para a vida.

Tirar alguém da depressão é o mesmo que esculpir um ser para a vida. Cada movimento em sua direção deve ser suave como a mão de um artesão, valorizando sempre os componentes internos do Ser; tal qual a escultura possui a riqueza do material do qual ela é feita. Qualquer ajuda exterior ou de alguém é bem-vinda, mas o que o deprimido realmente precisa é dele mesmo.

Ele deve acionar as forças interiores, sua ignição da vontade é que o coloca para fora do seu marasmo existencial. Manter-se envolvido com as situações exteriores e resgatar o seu encantamento com os acontecimentos exteriores. Esses componentes interiores equivalem a parafina da vela e ao ar do ambiente que mantem a chama bem acesa. A manutenção desse estado deve ser baseada na condição interna de satisfação pelo dever cumprido, pela autoadmiração e auto apreço. Esses componentes positivos do Ser estão sufocados no deprimido. Ele privilegia as tormentas psíquicas e não manifesta os seus sentimentos positivos, tampouco esses atributos internos.

Para que a pessoa consiga fazer esse movimento interno que a tire da depressão, precisa de ajuda terapêutica e à vezes, até medicamentosa. Numa depressão leve, ela própria, com incentivo das pessoas em volta, pode superar esse quadro, porém, se ela não apresentar melhora, é fundamental procurar ajuda, antes de se tornar uma depressão profunda.

 Valcapelli

SERÁ QUE É GASTRITE OU ÚLCERA?

O que a Metafísica da Saúde tem a nos dizer a respeito desses distúrbios.

Quando o estômago dói, tudo em volta perde a graça e a disposição de interagir com o meio reduz significativamente. O senso de humor rebaixa, comprometendo o apreço pelos acontecimentos.

Dentre as principais causas físicas da dor de estômago destacam-se a gastrite e a úlcera. A gastrite é uma inflamação estomacal, e os sintomas mais comuns são as sensações de queimação e pontadas agudas na região do abdômen. A úlcera é uma espécie de ferida no estômago que provoca dor principalmente após a alimentação.

Os aspectos da Metafísica da Saúde relacionados à gastrite consistem na preocupação excessiva com o que se passa ao redor. Qualquer ocorrência diferente da esperada provoca elevado mau humor e profunda irritabilidade. Trata-se de pessoas que se chateiam com facilidade diante dos obstáculos, se atritam em vez de compreender; a intolerância é um traço característico das pessoas que somatizam essa doença.

A turbulência emocional gerada pela indignação às ocorrências desagradáveis internaliza os conflitos do ambiente. A pessoa não percebe que a sua intolerância aos fatos está contaminando a mente, transformando os fatos externos em eventos interiores. Enquanto eles estiverem fora, são difíceis mas toleráveis; quando passam a compor o seu interior, ocupando a mente, tornam-se insuportáveis. Essa espécie de “ebulição” emocional é devolvida para o ambiente em forma de queixas, reclamações e até intrigas com aqueles que estão a sua volta.

Quem sofre desse mal são pessoas intensas que se chateiam com facilidade, elas não têm habilidade para lidar com os aborrecimentos de maneira imparcial e com certa moderação; faltam-lhe flexibilidade e comedimento.

A saúde metafísica consiste em poupar-se dos aborrecimentos e ser mais condescendente. Essa moderação não só beneficia aqueles que o cercam, como também evita ferir-se diante das adversidades do cotidiano.

No tocante aos aspectos metafísicos da úlcera estomacal, ocorre o excesso de cobrança para consigo mesmo. Trata-se de pessoas que buscam a excelência naquilo que fazem; não admitem falhas dos outros, tampouco de si mesmas.

O diferencial desse comportamento é que as indignações e as revoltas são internas, dificilmente essas pessoas falam ou esboçam seus sentimentos. Respeitam mais os outros que a si mesmas. Esses mecanismos provocam, segundo a metafísica da saúde, os ferimentos emocionais.

São exigentes para consigo mesmas, não admitem suas fraquezas, tampouco compartilham os seus pontos fracos. Têm dificuldade de pedir ajuda e de aceitar colaboração daqueles que as cercam. Não conseguem delegar, também não confiam na eficiência alheia; não raro subestimam a capacidade dos outros. Sentem-se sós e desamparadas para dar conta do excesso de exigências do meio.

A saúde emocional consiste em serem mais honestas para consigo mesmas, respeitarem os seus limites e não exigirem excelência no desempenho das tarefas, fazer o que for possível sem comprometerem o bom humor e interagirem harmoniosamente com todos que as cercam.

No âmbito da Cromoterapia a cor azul é indicada para quaisquer tipos de dor, inclusive a estomacal. O azul é uma energia que fortalece as paredes estomacais, favorecendo a regeneração dos tecidos; também é recomendado para os processos inflamatórios. Essa cor deve ser aplicada em forma de luz projetada sobre a região estomacal e a visualização mental sobre a região.
 
 Valcapelli


AI, QUE DOR DE CABEÇA!



Você acha que está sozinho neste quadro, engano seu! Existe um número expressivo de pessoas, em especial mulheres, que sofrem desse mal.

Crises de cefaléia tiram o encantamento daquilo que se passa ao redor, provoca indisposição e aniquila o bom humor. Não é fácil sair de casa, trabalhar e se relacionar com dor de cabeça!

Os sintomas podem surgir basicamente nos picos das atividades metabólicas, tais como: nos ciclos menstruais; variação do padrão alimentar; ingestão de comidas fortes ou excessivamente condimentadas; ou ainda, esgotamento físico, estresse e sono irregular; ainda: cheiros fortes, claridade excessiva. Uma enorme gama de intempéries do próprio corpo ou do meio pode provocar algum tipo de dor de cabeça.

Será que é só isso? E por que acontece com você? Atribuir às condições físicas ou às do ambiente não explica porque uns sofrem tanto e outros não sentem nenhum desconforto, mesmo se expondo aos fatores de riscos ou cometendo uma série de exageros.

Segundo a Metafísica da Saúde, esses fatores são estopim dos padrões psico-emocionais. As causas metafísicas consistem na maneira como a pessoa elabora os acontecimentos; o jeito como ela interage com os outros ou com os fatos inusitados. A questão não é o que acontece, mas sim o que ela faz ou como lida com as ocorrências do meio.

Trata-se de condutas exageradas na interação com as situações existenciais; preocupações demasiadas e responsabilidades excessivas. A pessoa quer dar conta de tudo, não deixa nada escapar do seu controle; cuida de cada detalhe. Apesar de sua habilidade para tomar conta de toda situação, com elevada desenvoltura e competência, o esgotamento acumula um cansaço psíquico. Mesmo dormindo bem, não consegue descansar, a cabeça fica “pesada”, não “desliga” nem durante o repouso, parece que a noite os pensamentos se tornam mais intensos. Dorme preocupada com as dificuldades e acorda pensando em como viabilizar as possibilidades. Não consegue relaxar sequer por alguns instantes.

Para mudar esse padrão de comportamento não é de uma hora para outra. Faz-se necessário conscientizar-se dos seus limites de atuação no cenário, de que não se pode mudar todo o contexto. Procure voltar a sua atenção para si e não deslocar-se para o ambiente ou preocupar-se demasiadamente com os outros, trabalhe a aceitação.

Ao persistir nessa conduta de dar conta de tudo e deixar do jeito que julga ser adequado, demonstra certo capricho de sua parte, também pode ser considerado um traço de personalidade de uma pessoa mimada ou dominadora.

Procure resgatar a satisfação naquilo que faz, pois a maneira intensa de lidar com os eventos compromete o prazer. Não sobra espaço na mente para contemplar e se encantar com os episódios do ambiente. Descubra uma maneira de se distrair para não ficar pensando a todo instante nas situações problemas.

Atividades esportivas são recomendadas, pois ativam o corpo e ajudam a silenciar a mente. Também participar de eventos culturais favorecem o despertar dos sentimentos. Tente olhar para as pessoas e os acontecimentos não com a mente, mas com os olhos da alma, que “habita o centro do peito”. Isso minimiza a agitação mental, eleva a compreensão e evita assumir obrigações que não são atribuídas exclusivamente a si.

Pode-se dizer que essa nova postura além de minimizar, metafisicamente, os sintomas de dor de cabeça, colabora significativamente para a sua qualidade de vida. Tenha uma “boa cabeça” para ser realizado e feliz.

 
por Valcapelli, 

A DESCOBERTA DO PERDÃO NA CURA DO CÂNCER



O dia clareava. Eram quase sete horas. Apesar de estar desperta naquela manhã, eu não queria acordar. O sol atravessava a fresta da veneziana e despertou a minha curiosidade para ver o dia. Ao abrir a janela, admirei o lindo raiar de sol que estava fazendo lá fora.

Num dia tão bonito quanto aquele algo muito ruim me esperava. Era o dia de tomar a quimioterapia, para tratar um tumor maligno, descoberto há pouco menos de um mês.

Os sintomas que levaram a procurar o médico e fizeram chegar até a descoberta do câncer não doeu tanto quanto partir para o hospital para tomar os remédios, tão fortes que, conforme relatos e instruções do médico, iriam provocar inúmeros desconfortos.

Não adianta evitar; fiz o que era necessário. Levantei, tomei o meu café e fui para o hospital. Como era próximo de casa, não demorei a chegar. Quando estava na enfermaria, sentada aguardando a enfermeira aprontar a medicação, segundo a prescrição médica, eu pensava: o que estou fazendo aqui, esperando para me envenenar. Não deu para pensar muito, após alguns instantes a enfermeira chegou com a medicação.

Depois de tomar, a sensação era de que nada havia acontecido. Aliviada, sem apresentar sintomas que me impedissem de retornar para casa.

Após algumas horas, os sintomas vieram e com a intensidade temida. O corpo parecia tentar se livrar de “venenos poderosos”. Realmente eles são para matar as células cancerígenas que se instalaram. Além das células tumorais, muitas outras células boas morreriam também.

Naquela primeira noite, em meio aos sintomas da químio, enquanto o corpo repudiava as substâncias do tratamento, conseguia sentir as células boas e ruins morrendo dentro de mim.

Nos dias seguintes foram muitas crises; mas depois de algum tempo elas passaram. Todavia, os sinais no corpo começavam a aparecer. Conforme me submetia a novas sessões de quimioterapia, comecei a perceber que, por uma boa finalidade, a gente se “envenena”.

Identifiquei várias situações como essas, em que os agentes ingeridos não eram os remédios para o câncer, mas sim, os sentimentos nocivos que plantaram algo muito ruim no meu interior. Hoje esses componentes emocionais aparecem com uma identidade completa, somatizada no corpo; nos resultados dos exames, constam o nome e sobrenome: carcinoma . . .

Pensar que esse mal não foi adquirido, mas desenvolvido por mim mesma, é algo que me fez refletir muito a respeito. Por incrível que pareça, o auge da reflexão era durante as crises de vômito. Em meio a todo aquele mau estar dos remédios, eu queria entender o que havia de tão ruim, além do câncer, que exigisse aquela medida tão extrema.

Comecei a comparar aqueles sintomas aos sentimentos de culpa, mágoa e rancor. Observei que havia sido envenenada com esses componentes extremamente nocivos, que foram despertos diante dos acontecimentos traumáticos que vivenciei no passado.

Durante muitos anos alimentei um sentimento de “culpa”. Era um arrependimento pelas escolhas desastrosas e, em outros momentos, sentia raiva de mim mesma, por me sujeitar aos caprichos dos outros, de maneira passiva e sem tomar nenhuma medida, que pusesse fim a uma série de exageros e abusos que os outros faziam. A culpa foi um veneno que eu tomei, sem perceber o mal que ela estava causando.

A “mágoa” foi outra espécie de veneno emocional. Depois de tantas decepções com os outros, que abriram feridas internas, eu próprio me agredia e as perfurava, tornando profunda as desilusões. Hoje reconheço que as pessoas não corresponderam a tudo o que eu depositei nelas. Projetei nas relações a minha completa felicidade e as pessoas não corresponderam à altura. Minha mágoa foi produzida por um sentimento corrosivo meu mesmo, não necessariamente pelo que os outros me causaram.

O “rancor” talvez tenha sido o mais duro e ruim sentimento com o qual me contaminei. Percebi-o numa crise muito forte de sintomas decorrentes da quimioterapia, talvez a pior crise que tive durante todo o tratamento. Achei que não iria suportar a medicação. Foi quando identifiquei o quanto fui rancorosa. Cristalizei esse sentimento que ficou arraigado no meu ser, tornando-me uma pessoa amarga diante da vida. Qualquer um que se aproximava de mim, sentia a minha barreira. O semblante esboçava uma amargura. A energia que eu exalava, criava barreiras que dificultavam as pessoas de se aproximarem de mim.

Com tantos sentimentos nocivos que me contagiaram, o câncer é um reflexo do quanto fui contaminada pelas minhas próprias emoções negativas.

Na medida em que me conscientizava dos fatos desagradáveis do passado que geraram tantos sentimentos ruins, procurava me desvincilhar desses componentes arraigados no meu Ser e notava que os sintomas da quimioterapia foram ficando mais brandos.

Atualmente estou curada do câncer, as sessões de quimioterapia varreram todas as células cancerígenas. Acredito que minha consciência colaborou com esse processo. De qualquer forma, não permito que nenhum sentimento nocivo se instale dentro de mim. Procuro respeitar os limites dos outros; não agravo os episódios ruins; evito sentir mágoa. Fico sempre do meu lado, quando faço escolhas erradas. Em vez de me mortificar pelos erros, busco maneiras de atenuar os reflexos negativos e abraço as novas alternativas.

Não permito que sentimentos repugnantes perdurem no meu interior, gerando rancor, revolta e até o ódio.

Essas atitudes me deixam leve para aproveitar melhor a vida. Ao agir dessa maneira, constatei que tenho exercitado o perdão. Ele remove as impurezas do interior do ser, tornando a vida bela e agradável para ser vivida a todo instante.

 por Valcapelli, 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A importância da febre para a criança



Febre – ou hipertermia – é o aumento da temperatura do corpo, acima da média considerada normal que varia entre 36°C e 37, 8°C dependendo se a medição for feita no reto, oral ou axilar. Abaixo de 36 graus temos uma hipotermia.
São núcleos localizados no hipotálamo, no nosso cérebro, os responsáveis pela conservação da nossa temperatura corporal através de ajuste entre os mecanismos de geração e conservação de calor de um lado e de dissipação do calor e redução da temperatura corporal de outro.
Fisiologicamente o organismo usa os seguintes mecanismos para aumentar e manter a temperatura:
  • Trabalho muscular;
  • Tremores;
  • Diminuição do calibre dos vasos sanguíneos;
  • Preferência pelo calor;
Assim como temos mecanismos para diminuir a temperatura:
  • Aumento do calibre dos vasos sanguíneos;
  • Preferência pelo frio;
  • Sudorese

Causas

Até mesmo exercícios prolongados podem provocar um aumento da temperatura, também a exposição exagerada ao sol, chamada Insolação ou Intermação. Mas na grande maioria dos casos, nas crianças, as febres são causadas por vírus, ou seja, são uma reação do organismo a agentes estranhos ao nosso corpo, vulgarmente chamados de germes e micróbios.
Então a febre não é uma doença como muitos a tratam, mas o sinal de que o organismo está atuando com suas defesas em favor do todo.
É cientificamente comprovado o fato de que a maioria dos vírus não consegue se multiplicar em temperaturas elevadas e assim o combate sem critérios às febres acaba por estender por longo tempo um estado que só deveria ocorrer por poucos dias. Algumas bactérias também são destruídas por temperaturas mais elevadas.

A febre na visão da medicina ampliada pela antroposofia

O calor é o portador do EU, e o nosso EU só se liga ao corpo físico no decorrer do desenvolvimento.
Quando nascemos temos um corpo que foi plasmado pela mãe e no transcorrer, principalmente dos primeiros sete anos de vida, devemos transformar esse corpo em substância própria, individual. As febres infantis seriam momentos em que o EU tenta penetrar mais intensamente no organismo causando “crises”.
Desse modo poderíamos encarar cada episódio febril como um rejuvenescimento onde o velho corpo herdado seria substituído por um novo mais adequado àquela individualidade.
Sendo um dos primeiros sinais de combate a uma infecção, a natureza produz febre para capacitar o organismo a se fortalecer. Cada êxito que o organismo tem em neutralizar uma bactéria, ou vírus, torna-o mais competente para combater as próximas infecções. Assim quanto mais se impede a ação natural da febre, mais ocorre a probabilidade da criança se reinfectar novamente, situação bastante comum pela constante ação contrária à febre. Por exemplo, com o comum uso de medicamentos para abaixar a febre. Além de que ir contra a febre predispõe o sistema de defesa do organismo (sistema imunológico), a ficar confuso frente às situações comuns facilitando alguns distúrbios. É o caso das alergias que são uma resposta exagerada frente a um estímulo. Ou o freqüente achado clínico de hipotermia em pacientes com câncer.

Quando procurar um médico?

Como dissemos cada estado febril é uma crise e nós passamos por vários momentos de crise durante nosso desenvolvimento físico e espiritual, mas toda crise envolve riscos e o ideal é que ela seja observada com carinho e atenção não permitindo que ultrapasse certos limites que cada ser apresenta.
Na avaliação da criança febril os pais precisam de um mínimo de segurança e tranqüilidade no julgamento de seu estado. Segurança é fruto do conhecimento e da experiência. Quando falta segurança vem o medo que a criança percebe e imita. Sempre que houver insegurança ou dúvida, deve-se procurar o médico de imediato.
Sugestão prática na avaliação da febre:
  • Lactentes (bebês de peito): em caso de febre sempre procurar o médico;
  • Febre maior que 39º, e que dure mais que 72 h;
  • Febre que reaparece após um período sem febre de mais de 24 hs;
  • Abatimento acentuado e “gemência”, mesmo após controle da temperatura;
  • Surgimento de outros sinais: lesões na pele, diarréia, dor de garganta, vômitos contínuos, dor de cabeça, etc..

Como manejar

  • A febre tem um caminho natural, indo da cabeça em direção aos pés. Constatando a febre, ponha a mão nos pés. Se estiverem frios significa que ela está caminhando e não completou o seu trajeto. Então, toda criança com febre deve ser agasalhada. Quando se tem um suadouro após uma febre, significa que ela realizou o seu trabalho naquele momento;
  • Os banhos são a melhor forma de controlar a temperatura;
  • Nunca usar água fria ou álcool, pois podem causar uma queda brusca da temperatura e conseqüentemente hipotermia;
  • Banho de imersão nos menores, ou escalda-pés nos maiores, com limão. A água deve estar um pouco abaixo da temperatura da criança (tépida). Cortar e espremer um limão dentro da água (abaixo da linha d’água). Deixar por 10 minutos. Se necessário, repetir.
  • Rodelas de limão na sola dos pés. Corta-se o limão em rodelas e coloque uma a uma em fila na sola dos pés subindo até a “batata” da perna. Prender com uma faixa ou meia grossa. OBS.: os pés devem estar aquecidos no uso do limão, se não estiverem, aqueça-os antes friccionando-os;
  • Chá de flores de Sabugueiro para estimular a sudorese. Líquidos à vontade para eliminação das toxinas, em forma de sucos de frutas, chás e água;
  • Dieta leve sem óleo ou frituras, evitando carnes, ovos, leite, leguminosas, enquanto durar a febre. Respeitar a falta de apetite da criança: se forçar a alimentação provoca-se náuseas e vômitos.

Convulsão febril

Eis um grande fantasma para a maior parte dos pais e responsáveis das crianças.
A convulsão febril ocorre em crianças de 6 meses a 5 anos de idade. Não é a temperatura muito alta quem desencadeia a convulsão, mas a rapidez com que ocorre a variação de temperatura. Quedas bruscas de temperatura também são causa de convulsão como nos banhos de água fria ou com álcool. A convulsão febril apesar de assustadora para os pais, não deixa seqüelas. Muitas vezes é confundida com tremores que na verdade são somente um mecanismo fisiológico de aumentar a temperatura como dito anteriormente.

Prevenção

O natural é que a criança tenha alguns episódios febris durante seu desenvolvimento, mesmo na visão alopática, o que mostraria um desenvolvimento do sistema imunológico.
E na visão antroposófica, esses episódios seriam aproveitados na transformação de um corpo próprio.
Mas podemos atuar preventivamente para que essas crises sejam ultrapassadas tranqüilamente, sem intercorrências, resultando unicamente em benefícios para a criança. E a principal medida é alimentar:
  • Uma alimentação correta, sadia para cada fase da vida é a melhor medida preventiva de qualquer doença.
  • Preservação do ritmo sono-vigília. Uma criança necessita de pelo menos dez horas de sono para manter-se saudável.
  • Uma outra medida preventiva é a manutenção do equilíbrio do nosso corpo calórico, cuidar para que as crianças tenham suas extremidades sempre aquecidas.
Com esses pequenos cuidados, tão simples, damos às crianças a oportunidade de se desenvolverem bem e terem um futuro bem mais saudável.

Dra. Zélia Beatriz Ligório Fonseca

Papéis invertidos: Mulheres com energia masculina e homens com energia feminina




É estranho, mas é bem isso que está acontecendo! Na medida em que as mulheres conquistaram seu espaço na sociedade e incorporaram em suas vidas cada vez mais e mais atribuições, foram pegando para si o papel do masculino e estão se tornando O GUERREIRO na relação com a vida. Vão à luta, conquistam o mundo e sobrevivem a tudo. Parece até que estão numa guerra. E, de fato estão. Sobrevivem às emoções, aos fracassos, às crises, à depressão, ao vazio, à falta de apoio e sentido na vida, à solidão. O preço é bem alto: a conta dos remédios cresce, as visitas aos consultórios terapêuticos e psiquiátricos, as doenças, as dores do corpo que não tinham antes…
E o que é pior: o tempo perdido que não volta mais! Ah, aquele doce tempo de sonhar, fazer planos, querer um parceiro, um marido, alguém para dividir a vida. Sabe que muitas mulheres deixaram até de sonhar com isso? Parece algo tão distante, tão irreal diante de relacionamentos cada vez mais superficiais e vazios, que elas agora querem admitir que talvez não seja mais viável mesmo.
E nesse ciclo de criar e recriar suas feridas emocionais, vão decretando para si mesmas os velhos postulados de findar sozinha, envelhecer e repetir o que sempre fizeram. Excursões e viagens sozinhas já é algo normal. Ir a festas e eventos e sair sozinhas, também. Afinal, precisam de um homem para que mesmo? Mas como esse padrão de comportamento foi construído ao longo de várias vidas? Como interromper esse ciclo vicioso e tornar a vida um novo ciclo virtuoso? Será possível? Abrindo-se para liberar o conteúdo armazenado no inconsciente é um bom começo.
Por outro lado, os homens perderam seu espaço na relação com o mundo e estão igualmente perdidos e sem poder. O poder real, yang, forte, equilibrado, vibrante. Não essa coisa banal e desequilibrada de conquistar muitas mulheres a cada dia, de lutas e competições vazias e fazendo parte de um jogo sem sentido, de disputas tolas que não levam a nada. Perdeu-se a capacidade da conquista real, de um relacionamento intenso, de ser vitorioso de verdade por conquistar a mesma mulher a cada dia, mesmo diante dos altos e baixos e percalços da vida a dois. De conquistar seu lugar no mundo profissional por seus atributos, de ter contato com a linhagem ancestral e a se colocar nessa hierarquia de tal forma que consiga passar para os filhos os valores e a herança de valores humanos há muito perdidos ao longo das guerras e domínios históricos.
E quando um toma o papel do outro o que acontece na relação? Cada um se acomoda naquilo que é mais fácil, naquilo que o outro permite e impõe. Os homens se acomodam, as mulheres assumem mais e mais tarefas, se sobrecarregam e depois reclamam da omissão e falta de apoio.
Como é difícil para algumas descansarem no seu feminino, pedirem ajuda, entrarem em contato com a fragilidade e delicadeza. Parece até que tudo isso é sinônimo de fraqueza e submissão. Mas está distorcido, pois o feminino suave e doce tem uma beleza e poder sem igual. É muito poderoso quando uma mulher se apropria disso, de conquistar as coisas na vida a partir dessa energia feminina equilibrada, que a coloca em contato com a força intuitiva, da criatividade, abundância, fluidez e magia.
Mas muitas mulheres endureceram e perderam essa capacidade. Secaram o útero, mas antes, tiveram que secar as lágrimas. Muitas até nem choram mais. Triste, pois lágrima que corre tem um significado profundo de liberação e de deixar ir aquilo que não se quer mais.
Houve mudança também no corpo. Perderam as formas e, encouraçadas, colocaram na cintura e barriga uma super camada de proteção de gordura. Outras estão no outro extremo e modelaram corpos masculinos para si, de tão identificadas que estão com a energia masculina. É luta mesmo e puxam ferro pra valer!
No passado, os homens forjavam as espadas malhando o ferro; hoje muitas mulheres malham o ferro e se tornam verdadeiras armas de combate com os homens para ver quem pode mais.
Por outro lado, os homens também fazem isso, buscam um corpo forte, que mais parece uma armadura, mas que esconde uma fragilidade que não tem tamanho. Outros estão de fato, bem identificados com o feminino e estão encerrados em corpos franzinos, muito delicados, buscando outros homens para se relacionar. Buscam na verdade o seu masculino perdido.
É meio louco tudo isso, bem neurótico. As pessoas dizem que querem uma coisa, um relacionamento vivo, real, intenso, mas estão criando exatamente o contrário disso. Desencontros e mais desencontros, sob o pretexto de ter perdido o “time”. E perderam mesmo, e perderão outros e outros tempos se não despertarem para o AGORA, para a necessidade de mudar o padrão, de fazerem escolhas mais conscientes e começarem a pensar, falar e agir diferente.
UM CONVITE ÀS MULHERES: descansem no seu feminino, usem a magia da sedução para outro nível de conquista, coloquem seu poder pessoal à disposição de algo maior na sua vida, pois estão aqui para isso, para ajudar a recriar esse belo planeta e nos colocar em contato com outras vibrações mais elevadas.
UM CONVITE AOS HOMENS: peguem seu bastão de poder de volta, reassumam seu espaço na vida e se abram para novas possibilidades de manifestação desse poder. Sua força está aí, naquilo que tem a ver com a energia masculina equilibrada de servir, de prover, de agir. Como é belo ver um homem agindo com segurança e força – o verdadeiro Guerreiro!
UM CONVITE AOS DOIS: se abram para o amor, para o convívio, para a intimidade, para a partilha. Conseguirão isso retirando as máscaras da auto-suficiência, se permitindo sentir, falar, dialogar, contar um ao outro seu ponto fraco, aquilo que dói, onde está sua ferida. O cuidado vem depois disso, de um saber e querer cuidar de si e do outro. Ser verdadeiro consigo é porta para ser verdadeiro com o outro. Amar-se e respeitar-se profundamente são condições para amar e respeitar o outro.
E assim, a verdadeira alquimia acontece. O relacionamento em níveis mais e mais profundos, cada um no seu espaço de poder, com sua força. Dois inteiros convivendo lado-a-lado, sem co-dependência, sem bengalas, sem ataques, sem fuga nem medo. Pura entrega, fluidez, encontro, intensidade.
Estão preparados para isso? Podem começar a criar essa realidade neste exato momento. Quem quer mudar, começa AGORA. Não existe isso de um dia quem sabe, ou aquela infindável listinha de quando isso acontecer, depois que eu me formar, trabalhar em tal lugar, conquistar isso e depois aquilo. Essa lista não acaba nunca. É apenas pretexto para quem não quer a mudança. Mude hoje, agora, enquanto lê e sente o seu coração vibrar.

Valéria Bastos

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

QUEM AMA NÃO ADOECE




Muito se tem estudado nos dias de hoje a respeito dos efeitos do amor na nossa saúde e nas nossas vidas de uma forma geral.

Podemos afirmar que indivíduos que não foram amados adequadamente, na maioria das vezes não conseguem amar com desprendimento, tornando-se assim pessoas infelizes.

O adoecimento do corpo serve para dar vazão a esse sofrimento produzido muitas vezes pela falta de amor.

A prática do amor gera saúde, quem ama a si mesmo e aos outros, quem deseja o bem ao seu próximo, quem pratica a caridade aos mais necessitados, vive mais e com muito mais saúde, disposição e harmonia.

Para não adoecermos é necessário aprendermos a lidar com as nossas emoções e as nossas imperfeições, afinal de contas somos humanos e estamos em processo evolutivo.

É necessário estar sempre atento as nossas ações, cultivar bons hábitos, falar dos seus sentimentos, sem medo, sem julgamento, cuidar da saúde física, ler bons livros, perdoar a si mesmo e aos outros através da prática da compreensão.

Dê sentido a sua vida, trace metas possíveis de serem alcançadas, seja bom, seja útil, onde quer que você esteja.

Aceite-se como você é, seja você mesmo, trabalhe suas imperfeições, seus instintos agressivos e o seu lado egocêntrico, pratique o exercício da empatia, agindo assim poderá compreender melhor o sofrimento alheio.

Liberte-se da opinião dos outros, esteja em paz com sua consciência, faça tudo com muito amor.

Viva com simplicidade, complicamos demais a vida, vivemos num mundo de ilusões materiais, onde o “ter” é mais importante que o “ser”.

Contribua para o bem estar das pessoas, encare as dificuldades com confiança e fé, transforme problemas e oportunidades.

Seja grato por tudo o que Deus tem proporcionado na sua vida, busque Deus em tudo, agindo assim encontrará paz interior e não haverá espaço para as doenças da alma.

É com uma atitude de amor para com o próximo e a si mesmo que teremos a saúde da alma, do corpo e do espírito.

(Adriana Lobo)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Saúde: Uma conquista interior






Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde não é simplesmente ausência de doença, mas: “o estado de completo bem-estar físico, mental e social”.

Essa definição parece utópica, pois dificilmente uma pessoa consegue estar bem em todas as áreas ao mesmo tempo. No entanto, esse conceituado órgão contempla em sua definição não apenas a saúde física, mas também o estilo de vida e as condições internas do indivíduo. Portanto, a saúde é resultante do estado “bio-psico-sócio-emocional”.

Geralmente os cuidados com o corpo são amplamente divulgados, mas as condições emocionais não são abordadas. Quando a pessoa adoece, imediatamente procura um médico, toma os remédios e segue as orientações clínicas. Esse procedimento é correto, no entanto, não contempla o contexto de vida em que a pessoa se encontra para que sua saúde esteja comprometida; bem como os conflitos emocionais existentes na ocasião do adoecimento.

Os remédios tratam o corpo, mas é preciso também mudar as atitudes e promover a boa relação com os episódios da vida; ficar em paz consigo mesmo e com as ocorrências exteriores.

A Metafísica da Saúde é um estudo que identifica as condições internas relacionadas a cada doença que afeta o organismo, melhor dizendo, os conflitos emocionais que o doente cultiva ao longo da sua existência. Num determinado momento em que são reunidos alguns fatores nocivos ao corpo, surgem as doenças.

À medida que a pessoa toma consciência desse estado interior conflituoso que a levou a adoecer, ela passa a fazer certas alterações na sua conduta e, principalmente, estabilizar os sentimentos, o que favorece a ação dos medicamentos, minimiza os sintomas físicos e promove a saúde.

Assim sendo, a pessoa poderá participar de sua própria cura, saindo da condição de passiva à ação do medicamento e tornar-se ativa nas reformulações interiores. Muitos esperam passivamente que os remédios façam efeito, nesse caso, os resultados poderão ser lentos e prolongados; mas aqueles que, paralelamente ao tratamento clínico, fizerem as mudanças interiores, obterão resultados mais breves e satisfatórios.

Os remédios cuidam do corpo, mas a pessoa precisa fazer alguns questionamentos acerca do que ela está fazendo consigo mesma e procurar estabilizar as suas emoções. É cômodo ir ao médico, seguir as instruções clínicas e tomar os remédios, mas a saúde, conforme mencionado anteriormente, é um conjunto de fatores.

Não basta cuidar do corpo, é preciso rever os pensamentos, reformular algumas condutas e harmonizar as emoções. Essas ações conjuntas promovem a saúde física e melhoram a qualidade de vida.

Quando a pessoa está bem interiormente, tudo a sua volta torna-se fácil de resolver, ela tem energia e disposição para enfrentar as adversidades, mas se ela estiver emocionalmente abalada, não conseguirá bons resultados nas suas ações exteriores; o desgaste será maior, seu empenho torna-se infrutífero, compromete o encanto pela vida e perde o sabor das experiências.

Para ser saudável é necessário respeitar a sua natureza íntima, ser o maior aliado de si mesmo, fazer o que for necessário para não se agredir, tampouco ficar remoendo os acontecimentos, cultivando mágoas e revoltando-se com o curso da sua existência. Ter bons pensamentos e nutrir bons sentimentos colabora para promover saúde e bem-estar.

As causas emocionais das doenças encontram-se amplamente divulgadas nas obras de Metafísica da Saúde (Editora Vida e Consciência), ao todo são 4 volumes.

Valcapelli