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quarta-feira, 5 de março de 2014

PELE


Popularmente dizemos que os “olhos são as janelas da alma”, o rosto, por sua vez, é como se fosse a porta de manifestação dos sentimentos e dos componentes psicoemocionais. Pode-se dizer que o semblante é fidedigno ao que somos intimamente e não ao que queremos transmitir a quem nos cercam.

Apesar de o semblante dizer muito a nosso respeito, ele pode ser “maquiado” para disfarçar conteúdos indesejáveis existentes na intimidade dos sentimentos. É o que expressa o dito popular quem vê cara não vê coração. Por outro lado, aquilo que existe no coração se estampa no semblante. As pessoas podem disfarçar o que estão sentindo, mas não por muito tempo, basta uma observação mais apurada da face, que os componentes emocionais se tornam perceptíveis.

Para compreender melhor a pele do rosto, devemos considerar suas características fisiológicas, comparativamente como o significado Metafísico, que visa a investigar os mais caros sentimentos e padrões de comportamentos.

A pele que reveste todo o corpo representa uma linha divisória entre o interno e o externo. No âmbito metafísico refere-se a uma área de exposição com componentes interiores e também registro das sensações produzidas pelo que acontece ao redor. Melhor dizendo, é um órgão de contato e de manifestação do ser no mundo em que se vive.

Ela desempenha a função de termostato natural, regulando a temperatura do corpo. Grande parte do calor produzido pelos músculos são enviados à pele; a transpiração é um exemplo desse mecanismo fisiológico de eliminação de calor. Essa atividade equivale metafisicamente à mediação entre o ser e o ambiente. É uma espécie de regulador emocional, que faz o intercâmbio entre os componentes emocionais com as situações do ambiente. Quando alguma ocorrência exterior impacta a pessoa e ela se inflama, a sua fúria fica “à flor da pele”.

O rubor facial, conforme a Metafísica da Saúde significa atenção excessiva às opiniões alheias; preocupação demasiada com aquilo que os outros vão dizer e medo de ser julgado pelos seus atos. Esse tema encontra-se amplamente descrito no livro Metafísica da Saúde, volume 3 (Editora Vida & Consciência). 

As manchas escuras representam apego às complicações do passado. Trabalhar essas questões metafísicas implica desprender-se dos episódios nocivos de outrora e renovar-se para o presente. Já as manchas brancas ou as alterações na pigmentação (despigmentações) representam a falta de credibilidade a si e de autoapoio, para superar as adversidades cotidianas. A pessoa deixa de ser sua própria aliada, reprova os seus atos e nega a sua essência. 

Os cuidados com a pele, tais como a hidratação, principalmente do rosto, representam um gesto de dedicação e atenção para consigo mesmo. A limpeza de pele é um procedimento que sugere a libertação das turbulências vivenciadas no passado. Trata-se de uma atitude de purificação dos sentimentos nocivos e da autoreprovação decorrentes dos erros cometidos ou dos julgamentos alheios. Esse procedimento minimiza os padrões metafísicos que poderão somatizar, por exemplo em forma de mancas na pele, como exposto anteriormente. 

Quanto aos tipos de peles e os aspectos da personalidade, destacam-se:

• Pele normal: trata-se de uma pele firme e luminosa, em que os poros praticamente não aparecem; comum nas crianças e rara nos adultos. Essa pele expressa a personalidade espontânea, com pureza e boa receptividade. Não possui mecanismos de compensações, tampouco se protege demasiadamente dos outros, distanciando-se e rejeitando as pessoas ou os acontecimentos.

• Pele seca: sua textura é fina, com baixa umidade e reduzida secreção sebácea; possui pouca elasticidade e está sujeita a rugas precoces. Esse tipo de pele representa metafisicamente coerência nas ações, com tendência à repressão dos sentimentos e baixa impetuosidade. 

• Pele oleosa: possui aspecto brilhante, úmida e gordurosa; os poros são dilatados, é mais espessa e elástica. As pessoas que possuem esse tipo de pele são mais ousadas e intensas. Costumam expor prontamente os seus sentimentos ou propósitos, com ênfase e determinação. Por outro lado, podem ser resistentes e teimosas, insistem no seu propósito e opõem-se às mudanças.

• Pele mista: nas laterais do rosto ela é normal ou seca e no centro da face é oleosa. São pessoas com boa capacidade de mediação das adversidades do ambiente; são flexíveis, porém com tendências a serem inconstantes nos seus propósitos.

• Pele sensível: trata-se de uma pele fina, ficando visíveis no semblante os pequenos vasos sanguíneos. São pessoas que possuem elevado grau de sutileza. A sua suscetibilidade pode torná-la melindrosa, ferindo-se facilmente com o que os outros dizem a seu respeito. 

De acordo com o tipo de pele pode-se conhecer um pouco mais sobre a pessoa, as suas características e tendências frente ao mundo, trazendo os conteúdos do ser à flor da pele. Assim, pode-se tanto conhecer melhor a pessoa, quanto trabalhar algumas tendências negativas da personalidade, promovendo o aprimoramento pessoal. 

Por Valcapelli

2 comentários:

  1. Olá, meses atrás fui diagnosticada com esclerodermia localizada e estou conhecendo melhor a metafísica e estou percebendo o quanto ela está me ensinando sobre minhas emoções e como posso me CURAR!! Vc já ouviu falar dessa doença autoimune??

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  2. Acabei "contraindo" um melasma e isso mexeu com a minha autoestima.
    Eu me sentia feia, queria me esconder, parecia que estava todo mundo me olhando.
    Recaí em cosméticos para esconder e nada resolvia.
    Agora estou tratando e tenho certeza que, além do tratamento dos sintomas, o tratamento das emoções que me levaram a isso, estou no caminho certo!

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