sábado, 8 de fevereiro de 2014

INTESTINO PRESO E PRISÃO DE VENTRE

RECUSA NA EXTERIORIZAÇÃO DOS SENTIMENTOS




No âmbito metafísico, o intestino preso representa a completa negação da pessoa em se doar para a vida e para aqueles que estão ao seu redor. Recusa-se a externar tudo que sente. São pessoas muito fechadas, mantêm seus sentimentos presos e não se abrem para ninguém.

Convém lembrar que o fato de não se abrir para a vida é negar toda a abundância presente nela. Manter-se restrito é ser limitado e não desfrutar de sensações e sentimentos que exprimem a verdadeira razão de viver.

Viver é sentir e interagir com o meio, numa troca constante que compreende o ato de dar e receber, com toda a plenitude que trazemos em nossos sentimentos mais íntimos.

Quem sofre de intestino preso não vive uma relação harmoniosa com a vida, porque se revela demasiadamente fechado em si. Por isso, acha que não sente nada. Reprimir o sentimento é distanciar-se de si a ponto de não conseguir identificar aquilo que está sentindo.


Os indivíduos tornam-se frios e calculistas, põem a mente em tudo que fazem e na avaliação dos acontecimentos à sua volta. Freqüentemente se negam a agir nas situações, e, quando o fazem, agem com a razão, revelando o quão distante estão das emoções e dos sentimentos.




PRISÃO DE VENTRE

METICULOSIDADE, ATRAPALHAR-SE COM OS DETALHES

CONTENÇÃO DA ESPONTANEIDADE

Durante o trajeto do bolo fecal pelo interior do intestino grosso, ocorrem as fermentações que são responsáveis pelos processos de putrefação, onde são produzidos os gases, que originam a prisão de ventre.

A freqüência reduzida das defecações mantém no intestino a permanência de substâncias que deveriam ser eliminadas. Quanto maior a permanência do bolo fecal no interior do intestino grosso, maior a fermentação e putrefação, resultando no aumento da produção de gases, que é um dos principais fatores que provoca a prisão de ventre.

As concepções metafísicas que envolvem a produção excessiva de gases no interior do intestino, bem como a prisão de ventre, apontam para pessoas muito contidas, que se recusam a doar, agarrando-se excessivamente às coisas. Não se dão por satisfeitas enquanto não exploram o máximo da situação. Temem não aproveitar o bastante, por isso o bolo alimentar é contido no interior do intestino, sem ser eliminado em tempo normal.


Da mesma forma, quando decidem fazer algo, são detalhistas e perfeccionistas. Não gostam de parar enquanto não concretizam o feito, com todo o talento e sumidade que dedicam aos afazeres.

Acentua-se nelas a dificuldade de se relacionarem afetivamente, pela falta de espontaneidade em se expor, bem como se doar para quem gostam, compartilhando seus sentimentos mais íntimos.

Costumam não deixar para trás o que é seu, nem abrem mão daquilo que lhes pertence, suas conquistas ou pontos de vista. São pessoas difíceis de serem convencidas de maneira diferente daquilo que acreditam ou decidiram.

Quando vão falar de si, confundem-se totalmente. Costumam se inferiorizar, revelando sua baixa auto-estima. Seu grande temor é que seus sentimentos mais profundos venham à tona ou sejam revelados para todos.

Essas situações levam a pessoa a ficar fermentando interiormente, retendo o bolo fecal e provocando a produção de gases.
A produção de gases pode ser constante ou surgir eventualmente em determinadas fases ou situações da vida.


Como são pessoas reservadas, mantêm situações mal resolvidas interiormente. Prendem-se ao passado, não largam o velho para assumir o novo. Apresentam, por isso, medo de algumas situações e uma certa avareza que impede de abrir mão de suas conquistas e dos sentimentos mais íntimos, bloqueando assim seu prazer em sentir.

Metafísica da Saúde Vol.1


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