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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

7 frases que destruirão seus filhos. Um alerta!




1. “Você nunca faz nada direito”

Ninguém gostaria de ouvir isso, menos ainda de um adulto. Imagina a sensação desagradável quando sua filha inocente ouve você dizer palavras como essas. Se sua filha cometeu um erro, quebrou algo, arruinou a mistura do bolo, respire fundo e pense no que é mais importante. A resposta sempre será a mesma: seus filhos são mais importantes do que qualquer outra coisa.

2. “Eu gostaria que você fosse mais parecido com seu irmão”

Nós não ganhamos nada comparando nossos filhos, mas podemos criar ressentimentos entre os membros da família. Certifique-se de que comparações não existam em sua casa. Somos todos diferentes e únicos, e somos todos especiais a nossa própria maneira.

3. “Você é gordo/feio/burro”

Nossos filhos acreditam em tudo o que falamos. Nós somos sua fonte mais confiável de informação e também a maior fonte de amor. Não prejudique a autoestima de seus filhos com adjetivos negativos. É melhor reconhecer seus pontos fortes ao invés de enfatizar o negativo.

4. “Eu tenho vergonha de você”

Se o seu filho tem a tendência de chamar atenção em público, como gritar, brincar, correr e cantar para todos ouvirem. Talvez só precise de mais atenção. Não diga coisas como essa na frente de seus amigos e nem em particular. Por que não planejar um espetáculo em casa onde ele seja a estrela principal? Talvez descubram seu lado artístico ao fazer isso e divirtam-se em família.

5. “Eu queria que você nunca tivesse nascido”

Eu não consigo pensar em algo pior que alguém poderia dizer a uma criança. Nunca, em nenhuma circunstância, diga isso a seus filhos, nem sequer de brincadeira. Todos precisamos saber que somos desejados e queridos, independentemente dos erros que cometemos.

6. “Eu cansei, não te amo mais”

Às vezes, sem perceber, caímos nos jogos de palavras de nossos filhos. Sua filha de três anos está frustrada porque não pode comer outro potinho de sorvete no jantar. Depois de explicar a ela várias vezes porque ela não deve fazer isso, ela fica brava, chora e diz que não te ama. A resposta mais fácil seria pagar na mesma moeda, mas isso só prejudica sua filha. A reação correta seria explicar novamente porque ela não pode comer mais sorvete e lembrá-la de que você sempre irá amá-la, mesmo que ela esteja muito brava com você. Ela aprenderá muito mais do que você imagina com esta lição.

7. “Não chore, não é nada sério”

“Quão grandes podem ser os problemas das crianças? Elas são apenas crianças, elas não têm preocupações, tristezas, decepções e medos.” Este é um erro que como adultos cometemos com muita frequência. As crianças têm tanta ou maior capacidade emocional quanto um adulto. A diferença é que elas não podem expressar-se e acalmar a si mesmas como nós. Então, de alguma forma, seus problemas não seriam ainda maiores? Nunca menospreze um medo, um arranhão, uma dúvida, um conflito pelo qual seu pequeno está passando. Ajude-o a superar o problema e a reagir de forma saudável.
Com pequenos ajustes e sempre considerando os sentimentos e bem-estar de nossos filhos, podemos evitar estas frases tão prejudiciais e ter uma relação de amor, proteção e bem-estar no lar.
Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Frases que destruirán a tus hijos.
Publicado originalmente no Brasil em Família.com.br (Site altamente recomendável)
Fonte: http://www.contioutra.com/

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

DEPRESSÃO - Morte em vida



A depressão é um manto escuro que envolve a pessoa, como uma espécie de teia silenciosa, formada por pensamentos ameaçadores de fracasso, derrotismo e diversos riscos. Trata-se de um mundo de horror que perturba de dia e assombra durante a noite. Esse processo fragmenta a alma, provocando a perder de contato consigo mesmo e com as forças que orientam o curso da vida.

A pessoa não se dá conta de que está à mercê de forças emocionais poderosas, produzidas por ela mesma. Essas forças arrastam para um ambiente interior, que se encontra desabitado da alma e dominado por emoções ruins, levando-a ao isolamento do mundo exterior e entregando-se aos sentimentos de desesperança, de medo, angústias e outros estados emocionais, que tornam os seus dias e noites um pesadelo. A entrada para esse mundo de horror é alargada pelas obsessões mentais e a saída é estreita. É necessário muita força de vontade e motivação, para romper essa barreira e voltar a interagir com a realidade.

O deprimido precisa muito de si para acionar a disposição e atravessar a estreita fenda de interação entre os mundos interno e externo. Esses componentes motivacionais são os mesmos necessários para a pessoa permanecer envolvida com o meio e ligada aos movimentos existenciais. Trata-se das forças de vida que acendem a vontade, a esperança e a positividade.

A chama de vida pode ser comparada com uma vela; ela precisa de ar (oxigênio) no ambiente para permanecer acesa. Basta uma corrente de vento para apagá-la. Analogamente, a pessoa deprimida precisa encontrar motivos para interagir com o meio, focalizando as condições promissoras para a sua existência, como se a chama da vontade fosse alimentada pelo ar do ambiente que a mantém acesa. Deve-se evitar as tormentas existenciais, que são como vendavais, apagando a sensível chama da disposição para agir. Essas turbulências levam ao desespero e ao recolhimento dentro de si, caindo novamente na depressão.

O deprimido não precisa de cobranças ou de obrigações do cotidiano, mas sim de condições apropriadas para despertar a sua luz da vida, tais como sugestões, convites, apresentações de possibilidades. Esses componentes exteriores são como a parafina da vela, necessária para manter a chama acesa. Não significa que as primeiras opções tenham adesão por parte do deprimido, mas elas vão compondo um campo de possibilidades, que ele se mova para fora de sua bolha comprimida pelas emoções negativas, e venha para a vida.

Tirar alguém da depressão é o mesmo que esculpir um ser para a vida. Cada movimento em sua direção deve ser suave como a mão de um artesão, valorizando sempre os componentes internos do Ser; tal qual a escultura possui a riqueza do material do qual ela é feita. Qualquer ajuda exterior ou de alguém é bem-vinda, mas o que o deprimido realmente precisa é dele mesmo.

Ele deve acionar as forças interiores, sua ignição da vontade é que o coloca para fora do seu marasmo existencial. Manter-se envolvido com as situações exteriores e resgatar o seu encantamento com os acontecimentos exteriores. Esses componentes interiores equivalem a parafina da vela e ao ar do ambiente que mantem a chama bem acesa. A manutenção desse estado deve ser baseada na condição interna de satisfação pelo dever cumprido, pela autoadmiração e auto apreço. Esses componentes positivos do Ser estão sufocados no deprimido. Ele privilegia as tormentas psíquicas e não manifesta os seus sentimentos positivos, tampouco esses atributos internos.

Para que a pessoa consiga fazer esse movimento interno que a tire da depressão, precisa de ajuda terapêutica e à vezes, até medicamentosa. Numa depressão leve, ela própria, com incentivo das pessoas em volta, pode superar esse quadro, porém, se ela não apresentar melhora, é fundamental procurar ajuda, antes de se tornar uma depressão profunda.

 Valcapelli

SERÁ QUE É GASTRITE OU ÚLCERA?

O que a Metafísica da Saúde tem a nos dizer a respeito desses distúrbios.

Quando o estômago dói, tudo em volta perde a graça e a disposição de interagir com o meio reduz significativamente. O senso de humor rebaixa, comprometendo o apreço pelos acontecimentos.

Dentre as principais causas físicas da dor de estômago destacam-se a gastrite e a úlcera. A gastrite é uma inflamação estomacal, e os sintomas mais comuns são as sensações de queimação e pontadas agudas na região do abdômen. A úlcera é uma espécie de ferida no estômago que provoca dor principalmente após a alimentação.

Os aspectos da Metafísica da Saúde relacionados à gastrite consistem na preocupação excessiva com o que se passa ao redor. Qualquer ocorrência diferente da esperada provoca elevado mau humor e profunda irritabilidade. Trata-se de pessoas que se chateiam com facilidade diante dos obstáculos, se atritam em vez de compreender; a intolerância é um traço característico das pessoas que somatizam essa doença.

A turbulência emocional gerada pela indignação às ocorrências desagradáveis internaliza os conflitos do ambiente. A pessoa não percebe que a sua intolerância aos fatos está contaminando a mente, transformando os fatos externos em eventos interiores. Enquanto eles estiverem fora, são difíceis mas toleráveis; quando passam a compor o seu interior, ocupando a mente, tornam-se insuportáveis. Essa espécie de “ebulição” emocional é devolvida para o ambiente em forma de queixas, reclamações e até intrigas com aqueles que estão a sua volta.

Quem sofre desse mal são pessoas intensas que se chateiam com facilidade, elas não têm habilidade para lidar com os aborrecimentos de maneira imparcial e com certa moderação; faltam-lhe flexibilidade e comedimento.

A saúde metafísica consiste em poupar-se dos aborrecimentos e ser mais condescendente. Essa moderação não só beneficia aqueles que o cercam, como também evita ferir-se diante das adversidades do cotidiano.

No tocante aos aspectos metafísicos da úlcera estomacal, ocorre o excesso de cobrança para consigo mesmo. Trata-se de pessoas que buscam a excelência naquilo que fazem; não admitem falhas dos outros, tampouco de si mesmas.

O diferencial desse comportamento é que as indignações e as revoltas são internas, dificilmente essas pessoas falam ou esboçam seus sentimentos. Respeitam mais os outros que a si mesmas. Esses mecanismos provocam, segundo a metafísica da saúde, os ferimentos emocionais.

São exigentes para consigo mesmas, não admitem suas fraquezas, tampouco compartilham os seus pontos fracos. Têm dificuldade de pedir ajuda e de aceitar colaboração daqueles que as cercam. Não conseguem delegar, também não confiam na eficiência alheia; não raro subestimam a capacidade dos outros. Sentem-se sós e desamparadas para dar conta do excesso de exigências do meio.

A saúde emocional consiste em serem mais honestas para consigo mesmas, respeitarem os seus limites e não exigirem excelência no desempenho das tarefas, fazer o que for possível sem comprometerem o bom humor e interagirem harmoniosamente com todos que as cercam.

No âmbito da Cromoterapia a cor azul é indicada para quaisquer tipos de dor, inclusive a estomacal. O azul é uma energia que fortalece as paredes estomacais, favorecendo a regeneração dos tecidos; também é recomendado para os processos inflamatórios. Essa cor deve ser aplicada em forma de luz projetada sobre a região estomacal e a visualização mental sobre a região.
 
 Valcapelli


AI, QUE DOR DE CABEÇA!



Você acha que está sozinho neste quadro, engano seu! Existe um número expressivo de pessoas, em especial mulheres, que sofrem desse mal.

Crises de cefaléia tiram o encantamento daquilo que se passa ao redor, provoca indisposição e aniquila o bom humor. Não é fácil sair de casa, trabalhar e se relacionar com dor de cabeça!

Os sintomas podem surgir basicamente nos picos das atividades metabólicas, tais como: nos ciclos menstruais; variação do padrão alimentar; ingestão de comidas fortes ou excessivamente condimentadas; ou ainda, esgotamento físico, estresse e sono irregular; ainda: cheiros fortes, claridade excessiva. Uma enorme gama de intempéries do próprio corpo ou do meio pode provocar algum tipo de dor de cabeça.

Será que é só isso? E por que acontece com você? Atribuir às condições físicas ou às do ambiente não explica porque uns sofrem tanto e outros não sentem nenhum desconforto, mesmo se expondo aos fatores de riscos ou cometendo uma série de exageros.

Segundo a Metafísica da Saúde, esses fatores são estopim dos padrões psico-emocionais. As causas metafísicas consistem na maneira como a pessoa elabora os acontecimentos; o jeito como ela interage com os outros ou com os fatos inusitados. A questão não é o que acontece, mas sim o que ela faz ou como lida com as ocorrências do meio.

Trata-se de condutas exageradas na interação com as situações existenciais; preocupações demasiadas e responsabilidades excessivas. A pessoa quer dar conta de tudo, não deixa nada escapar do seu controle; cuida de cada detalhe. Apesar de sua habilidade para tomar conta de toda situação, com elevada desenvoltura e competência, o esgotamento acumula um cansaço psíquico. Mesmo dormindo bem, não consegue descansar, a cabeça fica “pesada”, não “desliga” nem durante o repouso, parece que a noite os pensamentos se tornam mais intensos. Dorme preocupada com as dificuldades e acorda pensando em como viabilizar as possibilidades. Não consegue relaxar sequer por alguns instantes.

Para mudar esse padrão de comportamento não é de uma hora para outra. Faz-se necessário conscientizar-se dos seus limites de atuação no cenário, de que não se pode mudar todo o contexto. Procure voltar a sua atenção para si e não deslocar-se para o ambiente ou preocupar-se demasiadamente com os outros, trabalhe a aceitação.

Ao persistir nessa conduta de dar conta de tudo e deixar do jeito que julga ser adequado, demonstra certo capricho de sua parte, também pode ser considerado um traço de personalidade de uma pessoa mimada ou dominadora.

Procure resgatar a satisfação naquilo que faz, pois a maneira intensa de lidar com os eventos compromete o prazer. Não sobra espaço na mente para contemplar e se encantar com os episódios do ambiente. Descubra uma maneira de se distrair para não ficar pensando a todo instante nas situações problemas.

Atividades esportivas são recomendadas, pois ativam o corpo e ajudam a silenciar a mente. Também participar de eventos culturais favorecem o despertar dos sentimentos. Tente olhar para as pessoas e os acontecimentos não com a mente, mas com os olhos da alma, que “habita o centro do peito”. Isso minimiza a agitação mental, eleva a compreensão e evita assumir obrigações que não são atribuídas exclusivamente a si.

Pode-se dizer que essa nova postura além de minimizar, metafisicamente, os sintomas de dor de cabeça, colabora significativamente para a sua qualidade de vida. Tenha uma “boa cabeça” para ser realizado e feliz.

 
por Valcapelli, 

A DESCOBERTA DO PERDÃO NA CURA DO CÂNCER



O dia clareava. Eram quase sete horas. Apesar de estar desperta naquela manhã, eu não queria acordar. O sol atravessava a fresta da veneziana e despertou a minha curiosidade para ver o dia. Ao abrir a janela, admirei o lindo raiar de sol que estava fazendo lá fora.

Num dia tão bonito quanto aquele algo muito ruim me esperava. Era o dia de tomar a quimioterapia, para tratar um tumor maligno, descoberto há pouco menos de um mês.

Os sintomas que levaram a procurar o médico e fizeram chegar até a descoberta do câncer não doeu tanto quanto partir para o hospital para tomar os remédios, tão fortes que, conforme relatos e instruções do médico, iriam provocar inúmeros desconfortos.

Não adianta evitar; fiz o que era necessário. Levantei, tomei o meu café e fui para o hospital. Como era próximo de casa, não demorei a chegar. Quando estava na enfermaria, sentada aguardando a enfermeira aprontar a medicação, segundo a prescrição médica, eu pensava: o que estou fazendo aqui, esperando para me envenenar. Não deu para pensar muito, após alguns instantes a enfermeira chegou com a medicação.

Depois de tomar, a sensação era de que nada havia acontecido. Aliviada, sem apresentar sintomas que me impedissem de retornar para casa.

Após algumas horas, os sintomas vieram e com a intensidade temida. O corpo parecia tentar se livrar de “venenos poderosos”. Realmente eles são para matar as células cancerígenas que se instalaram. Além das células tumorais, muitas outras células boas morreriam também.

Naquela primeira noite, em meio aos sintomas da químio, enquanto o corpo repudiava as substâncias do tratamento, conseguia sentir as células boas e ruins morrendo dentro de mim.

Nos dias seguintes foram muitas crises; mas depois de algum tempo elas passaram. Todavia, os sinais no corpo começavam a aparecer. Conforme me submetia a novas sessões de quimioterapia, comecei a perceber que, por uma boa finalidade, a gente se “envenena”.

Identifiquei várias situações como essas, em que os agentes ingeridos não eram os remédios para o câncer, mas sim, os sentimentos nocivos que plantaram algo muito ruim no meu interior. Hoje esses componentes emocionais aparecem com uma identidade completa, somatizada no corpo; nos resultados dos exames, constam o nome e sobrenome: carcinoma . . .

Pensar que esse mal não foi adquirido, mas desenvolvido por mim mesma, é algo que me fez refletir muito a respeito. Por incrível que pareça, o auge da reflexão era durante as crises de vômito. Em meio a todo aquele mau estar dos remédios, eu queria entender o que havia de tão ruim, além do câncer, que exigisse aquela medida tão extrema.

Comecei a comparar aqueles sintomas aos sentimentos de culpa, mágoa e rancor. Observei que havia sido envenenada com esses componentes extremamente nocivos, que foram despertos diante dos acontecimentos traumáticos que vivenciei no passado.

Durante muitos anos alimentei um sentimento de “culpa”. Era um arrependimento pelas escolhas desastrosas e, em outros momentos, sentia raiva de mim mesma, por me sujeitar aos caprichos dos outros, de maneira passiva e sem tomar nenhuma medida, que pusesse fim a uma série de exageros e abusos que os outros faziam. A culpa foi um veneno que eu tomei, sem perceber o mal que ela estava causando.

A “mágoa” foi outra espécie de veneno emocional. Depois de tantas decepções com os outros, que abriram feridas internas, eu próprio me agredia e as perfurava, tornando profunda as desilusões. Hoje reconheço que as pessoas não corresponderam a tudo o que eu depositei nelas. Projetei nas relações a minha completa felicidade e as pessoas não corresponderam à altura. Minha mágoa foi produzida por um sentimento corrosivo meu mesmo, não necessariamente pelo que os outros me causaram.

O “rancor” talvez tenha sido o mais duro e ruim sentimento com o qual me contaminei. Percebi-o numa crise muito forte de sintomas decorrentes da quimioterapia, talvez a pior crise que tive durante todo o tratamento. Achei que não iria suportar a medicação. Foi quando identifiquei o quanto fui rancorosa. Cristalizei esse sentimento que ficou arraigado no meu ser, tornando-me uma pessoa amarga diante da vida. Qualquer um que se aproximava de mim, sentia a minha barreira. O semblante esboçava uma amargura. A energia que eu exalava, criava barreiras que dificultavam as pessoas de se aproximarem de mim.

Com tantos sentimentos nocivos que me contagiaram, o câncer é um reflexo do quanto fui contaminada pelas minhas próprias emoções negativas.

Na medida em que me conscientizava dos fatos desagradáveis do passado que geraram tantos sentimentos ruins, procurava me desvincilhar desses componentes arraigados no meu Ser e notava que os sintomas da quimioterapia foram ficando mais brandos.

Atualmente estou curada do câncer, as sessões de quimioterapia varreram todas as células cancerígenas. Acredito que minha consciência colaborou com esse processo. De qualquer forma, não permito que nenhum sentimento nocivo se instale dentro de mim. Procuro respeitar os limites dos outros; não agravo os episódios ruins; evito sentir mágoa. Fico sempre do meu lado, quando faço escolhas erradas. Em vez de me mortificar pelos erros, busco maneiras de atenuar os reflexos negativos e abraço as novas alternativas.

Não permito que sentimentos repugnantes perdurem no meu interior, gerando rancor, revolta e até o ódio.

Essas atitudes me deixam leve para aproveitar melhor a vida. Ao agir dessa maneira, constatei que tenho exercitado o perdão. Ele remove as impurezas do interior do ser, tornando a vida bela e agradável para ser vivida a todo instante.

 por Valcapelli,